A Fujifilm processou a Xerox hoje (18) em mais de US$ 1 bilhão, culpando a empresa de impressoras e copiadoras de sucumbir à pressão dos investidores Carl Icahn e Darwin Deason para o cancelamento da proposta de fusão.
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Em uma queixa apresentada ao Tribunal Distrital dos EUA em Manhattan, a Fujifilm acusou a Xerox de quebra de contrato e envolvimento em “conduta intencional e notória” ao abandonar a fusão de US$ 6,1 bilhões anunciada em janeiro.
A negociação foi cancelada em 13 de maio, quando a Xerox, em um acordo com Icahn e Deason, concordou em instalar vários novos diretores e substituir Jeff Jacobson como presidente-executivo pelo antigo diretor de tecnologia John Visentin.
“A Xerox esteve recentemente sujeita aos caprichos dos investidores ativistas Carl Icahn e Darwin Deason, que, apesar de serem minoritários em ações da companhia, puxaram a diretoria em mais direções do que podem ser contadas”, disse a Fujifilm.
Os porta-vozes da Xerox não responderam de imediato aos pedidos de entrevista. Icahn e Deason também não responderam imediatamente.
A Xerox vem explorando opções estratégicas, incluindo transações com outras empresas, mas o processo poderia forçá-la a resolver as queixas da Fujifilm mais cedo.
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Uma fusão teria combinado a Xerox com a joint venture de 56 anos Fujifilm Xerox, na qual a Fujifilm e a Xerox detinham as respectivas participações de 75% e 25%.
A Fujifilm teria, a partir de então, propriedade de 50,1% das ações ordinárias da Xerox, e os acionistas desta, por sua vez, teriam recebido um dividendo especial de US$ 2,5 bilhões.
O bilionário Icahn e Deason detêm, juntos, 15% das ações da Xerox. Eles disseram que a fusão desvalorizou a empresa baseada em Norwalk, Connecticut. Deason também acusou Jacobson de organizar a fusão para manter seu emprego.
A Fujifilm esperava que a fusão gerasse pelo menos US$ 1,7 bilhão em economia de custos e US$ 1 bilhão em novas receitas anuais. O processo também busca taxa de rescisão de US$ 183 milhões.