Cantora recusou parceria com Reebok por falta de representatividade
Resumo da matéria
Após anúncio da parceria de Beyoncé com a marca Adidas, o jornalista Nick DePaula, da BBC, afirmou que a cantora teria recusado contrato com a Reebok
Apesar de não ter sido confirmado, o caso abriu a discussão sobre a falta de diversidade nas empresas
Uma dica para aumentar a inclusão no local de trabalho é adotar uma estratégia organizacional que priorize a diversidade
Recentemente, a cantora Beyoncé anunciou um grande acordo com a marca esportiva Adidas. Por meio da parceria, a artista norte-americana criará vestuário e calçados para a empresa, além de relançar sua marca Ivy Park, anteriormente vendida nas lojas da rede Top Shop.
Logo depois das notícias sobre o contrato, um vídeo começou a circular na internet com o jornalista Nick DePaula, da ESPN, alegando que a cantora havia recusado uma parceria com a marca concorrente Reebok em função da falta de diversidade entre os membros da equipe. No vídeo, DePaula conta que a artista negou tal acordo dizendo: “Ninguém desta marca reflete meu passado, minha cor de pele, minhas origens e meus planos”.
Usar Beyoncé como o rosto de uma marca pode ser uma atitude nada autêntica se os criadores e designers dos produtos não forem, eles mesmos, retratos da diversidade. Enquanto a veracidade das afirmações ainda não é comprovada, e a Reebok não se pronuncia, o caso levanta uma discussão sobre pontos importantes que muitas empresas enfrentam atualmente: diversidade e inclusão. Elas devem garantir que seus funcionários sejam de diversas origens, pois isso se tornou importante para os consumidores.
A capacidade de atrair e promover profissionais diversos se tornou uma parte essencial da estratégia competitiva de uma organização. A falta de foco pode fazer com que a companhia perca sua vantagem competitiva, diminuindo a lucratividade. Seus funcionários refletem a demografia de seus clientes? Existe diversidade entre os membros do conselho administrativo? Se a resposta for “não”, talvez seja hora de reavaliar e reformular sua estratégia corporativa.
Veja, na galeria de fotos abaixo, lições que aprendemos com o caso de Beyoncé e maneiras pelas quais as corporações podem se diversificar para estimular a lucratividade e a produtividade: