A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, superou as expectativas de lucros depois que as vendas de cerveja cresceram em seu ritmo mais rápido em cinco anos, ajudadas pelo desempenho na América Latina, Europa e África, bem como uma Páscoa tardia.
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A fabricante da Budweiser, Corona e Stella Artois, disse hoje (25) que o volume de cerveja subiu 2,1% ano a ano no período de abril a junho, uma taxa inigualável por cinco anos e cumprindo sua estratégia de focar muito mais no top line.
Os aumentos de preços e as mudanças dos consumidores para cervejas mais caras fizeram a receita e os lucros aumentaram ainda mais.
Para o segundo trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 9,4% na base comparável, para US$ 5,86 bilhões, acima dos US$ 5,73 bilhões esperados em média por analistas conforme dados Refinitiv.
A cervejaria sediada na Bélgica disse que alguns de seus mercados se beneficiaram do calendário, com a Páscoa deste ano empurrando mais vendas de cerveja para o segundo trimestre, a partir do primeiro. No entanto, ao contrário de 2018, não obteve um aumento nas vendas ligadas à Copa do Mundo de futebol.
Os volumes, disse a empresa, aumentaram no México, Brasil, Europa, África do Sul, Nigéria, Austrália e Colômbia. Os Estados Unidos, seu maior mercado, foram uma exceção, uma vez que aumentaram os preços para abril de outubro, afetando volumes e participação de mercado.
A AB InBev disse que continua esperando forte receita e crescimento de lucro neste ano e que a receita por hectolitro estaria à frente da inflação.
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Na maioria dos principais mercados, as vendas e margens aumentaram.
No entanto, no Brasil, o mercado número dois, os custos de alumínio e cevada e a desvalorização da moeda real também reduziram o lucro.
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