Ações do Alibaba sobem 6,6% com volume elevado em estreia em Hong Kong

26 de novembro de 2019
South China Morning Post/Getty Images

Jack Ma na estreia do Alibaba na bolsa de valores de Hong Kong

As ações do Alibaba Group negociadas em Hong Kong fecharam seu primeiro pregão com alta de 6,6% em relação ao preço de emissão, após a maior oferta de ações deste ano.

O volume negociado de ações somou 13,99 bilhões de dólares de Hong Kong (US$ 1,78 bilhão), de acordo com dados do Refinitiv, tornando-se a terceira maior estreia já registrada no mercado de Hong Kong.

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O Alibaba já é a quinta empresa mais negociada em Nova York este ano, com média de US$ 2,6 bilhões por dia, segundo dados da Refinitiv.

A gigante chinesa do comércio eletrônico levantou pelo menos US$ 11,3 bilhões em sua oferta secundária, que foi vista como um voto de confiança no futuro financeiro de Hong Kong em meio a seis meses de protestos antigovernamentais cada vez mais violentos.

O número pode subir para US$ 12,9 bilhões se o Alibaba optar por exercer uma opção de distribuição em excesso dentro de 30 dias após o início do comércio.

As ações da Alibaba fecharam a 187,60 dólares de Hong Kong, valor 6,6% superior ao preço de emissão de 176 dólares de Hong Kong por ação.

Ontem (25), suas ações de depósito americanas dos EUA (ADS) fecharam em US$ 190,45. Com oito ações de Hong Kong por ADS, isso implicava um preço de 186,30 dólares de Hong Kong por ação.

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A estreia do Alibaba ocupa o terceiro lugar na cidade em termos de giro financeiro no primeiro dia, atrás da seguradora AIA Group em 2010, que registrou 49,38 bilhões de dólares de Hong Kong, e da China Literature, que movimentou 14,17 bilhões de dólares de Hong Kong quando estreou em novembro de 2017, mostraram dados Refinitiv.

O giro financeiro médio diário na Bolsa de Hong Kong este ano foi de 11,6 bilhões de dólares de Hong Kong, de acordo com o relatório de resultado do terceiro trimestre, o que significa que o Alibaba na terça-feira representou mais de um décimo do volume total do mercado.

Os recursos captados com a listagem de Hong Kong ajudarão o Alibaba, a maior empresa da Ásia em valor de mercado e a sétima maior do mundo, a investir mais em uma variedade de serviços online.

Mas os analistas também observam que o estabelecimento de uma base de investidores em Hong Kong e China poderia funcionar como um backup para a empresa, caso suas ações fossem atingidas em Nova York em meio à disputa comercial EUA-China.

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