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A forte demanda por carne ajudou a manter o ritmo ascendente, afirmou a companhia, citando aumento de volumes tanto no mercado doméstico quanto na Ásia, onde uma doença dizimou rebanhos de suínos e causou um desequilíbrio na oferta global.
A receita líquida consolidada somou R$ 8,5 bilhões, contra R$ 7,8 bilhões no mesmo período de 2018. Em volumes, as vendas alcançaram 1,1 milhão de toneladas, virtualmente estáveis na comparação ano a ano.
No segmento Brasil, a empresa disse que observou retomada de volumes, com crescimento de cerca de 8% em relação ao segundo trimestre de 2019, praticamente atingindo o mesmo patamar do ano passado. Nos mercados internacionais, especialmente na Ásia, a BRF disse que houve alta de cerca de 5% no volume frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Também citou que os preços médios de venda apresentaram uma forte expansão de 32% ano a ano e 7% na base trimestral.
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A margem de Ebitda ajustado saltou para 19%, ante 7,4% um ano antes.
Desconsiderando o ganho tributário referente à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, o Ebitda ajustado totalizaria R$ 1,1 bilhão, quase o dobro do valor registrado em igual período do ano passado.
Analistas do BTG Pactual, contudo, citaram que excluindo o benefício fiscal o Ebitda ficou aquém das expectativas, bem como a margem Ebitda recorrente teve queda na base sequencial, o que, na visão deles, é o maior ponto de frustração diante do câmbio favorável e cenário benigno de custo no trimestre.
A BRF também revisou sua estimativa para o indicador de alavancagem medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, para cerca de 2,75 vezes ao final de 2019. A companhia encerrou setembro em 2,9 vezes, enquanto que a relação era de 6,74 vezes no final do mesmo mês do ano passado.
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