O acordo, que a AMD espera concluir até o final de 2021, vai criar uma companhia com força de engenharia de 13.000 trabalhadores e com uma estratégia totalmente terceirizada e dependente em alto grau da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC).
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Desde que a presidente-executiva da AMD assumiu o comando da empresa em 2014, ela vem concentrando a estratégia de enfrentar a Intel no mercado de data centers, onde aplicações de computação em nuvem como telecomunicações e inteligência artificial são processadas.
A Xilinx também tem trabalhado para ampliar sua participação de mercado neste segmento, com processadores programáveis que ajudam a acelerar tarefas especializadas como compressão de vídeo ou codificação de dados. A principal rival da empresa na área, Altera Corp, foi comprada pela Intel em 2015 por US$ 16,7 bilhões.
“Há algumas áreas onde somos muito fortes e vamos poder acelerar parte da adoção da família de produtos da Xilinx”, disse Su à Reuters. “E há algumas áreas em que a Xilinx é muito forte e acreditamos que vamos poder acelerar alguns produtos da AMD.”
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A Xilinx também usa as fábricas da TSMC para produzir seus chips e ambas as companhias norte-americanas usam projetos modulares que as ajudam a substituir diferentes partes de um processador para evitar gargalos ou atrasos de produção.
A AMD também divulgou resultados trimestrais hoje. A companhia teve receita de US$ 2,8 bilhões e lucro equivalente a US$ 0,41 por papel, superando expectativas de Wall Street de US$ 0,36, segundo dados da Refinitiv. (Com Reuters)
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