“É comfort food para os ricos”, brinca Giraudi, que viu sua marca se expandir de maneira exponencial em poucos anos. Hoje tem oito restaurantes e, além da unidade de São Paulo, outros seis Beefbar devem ser abertos em breve mundo afora. A primeira casa, segundo o empresário, foi uma espécie de projeto de marketing, a reboque do negócio da família (de exportação e importação de carne), para educar as pessoas a respeito de marmorização e outros aspectos do alimento.
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Exclusividade é uma das marcas do Beefbar. Tudo no ambiente em estilo art déco foi feito sob medida para o lugar. E mais luxos estão a caminho. O Beefbar vai servir, em seis meses, o presunto cru mais exclusivo do mundo. “Sou muito famoso por meu prosciutto de kobe beef, mas não podemos importá-lo. Então, traremos a carne para ser curada aqui”, diz Giraudi.
“Quando abri em Paris, estava morto de medo. O templo gastronômico do mundo, e eu cheguei com fritas trufadas e guiozas. Mas é isso que o luxo é hoje: tirar uma foto, postar, comer bem e ouvir música”, pontua o italiano. “É o mesmo aqui, não sei como as pessoas vão reagir. Estou confiando neles [os sócios] e no que eu acredito que é luxo atualmente.”
Reportagem publicada na edição 75, lançada em março de 2020
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