A Vivo repetiu o gesto de abril e anunciou, em meados de julho, a disponibilização de mais R$ 1 bilhão para antecipação de pagamentos de 800 pequenos e médios fornecedores, totalizando uma ajuda de R$ 2 bilhões. Durante a crise, a empresa destinou R$ 16,3 milhões para a compra de insumos e equipamentos hospitalares, além de doações para alimentar 60 mil famílias. Em conjunto com o Santander, doou 200 respiradores para a rede de saúde do país.
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A Minerva Foods criou, com apoio do BTG Pactual, um fundo de R$ 32 milhões para auxiliar seus clientes sob a forma de crédito para empréstimo com até um ano de carência e dois anos para pagamento com juros abaixo do mercado. Dessa forma, até 2 mil pequenos e médios varejistas podem captar até R$ 30 mil em crédito para capital de giro. Os recursos são da própria Minerva. “A Covid-19 impôs muitos desafios aos pequenos e médios negócios. Como maior exportadora de carne bovina da América do Sul, temos um papel relevante na manutenção da cadeia e achamos importante somar esforços, apoiando nossos clientes com essa iniciativa”, disse Edison Ticle, CFO da Minerva Foods. Somada a outras iniciativas, o valor total doado pela empresa supera os R$ 40 milhões.
O Grupo Heineken chegou a um total de doações de R$ 16 milhões. Entre as iniciativas externas, destaque para a ação Fornada do Bem, em parceria com a Wickbold. Para auxiliar famílias carentes, o malte das cervejarias do grupo foi transformado em pão. Por meio da ONG Banco de Alimentos foram distribuídos, a partir de julho, 2 milhões de fatias de pão para 1 milhão de sanduíches destinados a famílias do estado de São Paulo. Com outras empresas parceiras e com o apoio da Cufa (Central Única de Favelas), distribuiu 238 mil frascos de produtos de limpeza e higienização para 120 mil famílias na capital e Grande São Paulo.
A Unilever atuou em 12 estados promovendo doações que somaram R$ 13,4 milhões em produtos, incluindo 65 ventiladores respiratórios e 24 mil testes PCR para detectar o vírus. Para comunidades carentes, lares de idosos e hospitais foram repassadas 1.300 toneladas de produtos de higiene, limpeza e alimentos. “Sempre estivemos ao lado dos consumidores, e não seria agora, num momento tão desafiador, que faríamos diferente. Continuaremos dando nosso apoio e solidariedade”, diz Gerardo Rozanski, presidente da Unilever Brasil, empresa que está no país há 91 anos.
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No Polo Automotivo Fiat em Betim (MG) e na fábrica de motores de Campo Largo (PR), as impressoras 3D que eram
utilizadas para produzir peças de reposição de maquinários foram direcionadas para a confecção de máscaras faciais do tipo face shield, que estão sendo doadas a hospitais e profissionais da saúde de Minas Gerais, Pernambuco, Paraná e São Paulo. “Mais uma vez, nossas pessoas investiram seu tempo, criatividade, solidariedade e veia inovadora para viabilizar uma nova operação industrial, sem qualquer precedente em nossa história na América Latina, em tempo recorde”, disse Antonio Filosa, presidente da FCA.
A Mondelez Brasil doou cerca de R$ 5,3 milhões sob a forma de 220 toneladas de alimentos distribuídos em 14 estados para famílias em situação de vulnerabilidade social e profissionais da saúde. Foram entregues também 100 mil EPIs e mais de 7 mil litros de sanitizantes. “Nós temos um forte compromisso com a sociedade brasileira e entendemos que, como líder do mercado de snacks, temos o papel de ajudar as pessoas com iniciativas que estejam ao nosso alcance. É por isso que, há mais de 15 anos, realizamos doações de alimentos a comunidades e famílias, por meio de parcerias que nos permitem atuar nacionalmente”, diz Maria Claudia Souza, diretora de assuntos corporativos e governamentais da Mondelez Brasil.
A Buritirama Mineração, de Marabá (PA), disponibilizou R$ 3 milhões para a construção e operação do hospital de campanha do município (120 leitos em 4 mil metros quadrados), além de mais de 10 mil itens para o combate à Covid-19. O município também contou com duas câmeras de desinfecção, confeccionadas pela equipe da companhia e instaladas no Hospital Materno Infantil e na sede do Serviço de Saneamento Ambiental.
A Dow repassou R$ 3 milhões para as ações de combate à pandemia em diversas frentes, que vão do apoio financeiro a catadores até doações de álcool em gel e colchões a entidades públicas de saúde e fundos emergenciais de assistência social.
A construtora CBM investiu R$ 2 milhões em ações divididas em três frentes: saúde, comunidade e cadeia de valor. Em movimento articulado pela Fiemg, participou da aquisição de 798 leitos com respiradores no Hospital de Campanha da Expominas. Houve ainda a doação de mais de 13 mil itens de segurança para o Hospital Filantrópico da Baleia (BH). A construtora também colaborou com o Estímulo 2020, movimento que leva crédito barato e capacitação para micros e pequenas empresas mineiras.
A Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais) doou R$ 2 milhões e disponibilizou a equipe técnica para organização do hospital de campanha no Expominas, com capacidade de 900 leitos.
A Electrolux destinou R$ 1,5 milhão para iniciativas voltadas a atender às comunidades em que possui operações. Trata-se da doação de 600 eletrodomésticos e da produção semanal de 4 mil máscaras por semana desde março para atender a 45 hospitais, entre os de campanha e os de referência no tratamento da Covid-19.
A Nitro, produtora global de especialidades químicas, fez doações de equipamentos de proteção, alimentos e itens de necessidades básicas a hospitais e instituições do bairro de São Miguel Paulista e de Cesário Lange (SP). Foram doados mais de 21 mil frascos de álcool em gel; 50 mil máscaras de proteção e mais de 2 mil equipamentos de proteção individual para unidades básicas de saúde, asilos, a Santa Casa de Cesário Lange e o Hospital Tide Setúbal. Também foram doadas 14 toneladas de alimentos, produtos de higiene e limpeza destinados ao atendimento de famílias carentes nas regiões de atuação das operações. “Em 2020, a Nitro completa 85 anos de atuação, e para nós sempre foi importante contribuir para o bem-estar da comunidade. Neste momento, isso é ainda mais importante, e estamos fazendo a nossa parte para amenizar as dificuldades causadas pelo coronavírus”, afirma Marcos Cruz, CEO da Nitro.
A Mastercard anunciou a doação de 1 milhão de refeições para a ONG Visão Mundial. “Quando lançamos o movimento Faça Parte: Comece o Que Não Tem Preço, anunciamos o compromisso de doar 2 milhões de refeições para aqueles que mais precisam. Estamos orgulhosos de trabalhar com a Visão Mundial neste programa que ajudará a atender às necessidades essenciais de milhares de pessoas no Brasil”, afirma João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul. A Visão Mundial tem trabalhado na redução dos impactos da Covid-19 na vida de 72 milhões de pessoas vulneráveis em todo o mundo. No Brasil, já beneficiou mais de 1,5 milhão de pessoas.
A Netshoes anunciou a doação de 1 milhão de máscaras para governos estaduais, comunidades e centros de referência no tratamento da doença. “Desde o início nos preocupamos em preservar os empregos e garantir o bem-estar de nossos funcionários. Mas entendemos que poderíamos ir além, e ampliamos os nossos cuidados a toda a população. A doação de máscaras é uma forma de contribuir com o país no combate à doença”, afirma o CEO da Netshoes, Marcio Kumruian. Além de doá-las, a empresa usará a sua malha logística para fazer a entrega das máscaras.
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A Rappi, ao lado empresas como Stone, Loggi, XP Inc., Vitta e Grupo Iguatemi, entre outras, viabilizou o movimento chamado #2em2. Começando por São Paulo, a proposta é oferecer testes do tipo sorológico (mais preciso que o teste rápido das farmácias) ao preço de custo de R$ 251 pelo aplicativo Rappi e doar exames a quem não pode pagar: para cada teste comprado, um é doado, via ONG Renovatio, para o SUS.
A comercialização e o agendamento são feitos pelo aplicativo da plataforma de delivery. As coletas são feitas em sistema drive-thru por profissionais de saúde contratados e treinados pela startup de saúde Cia. da Consulta. O processamento é feito por laboratórios parceiros. Os resultados são enviados digitalmente entre dois e cinco dias. A expectativa é atender 800 pessoas por dia por ponto de coleta. “Montamos esse movimento como uma forma de ajudar a população. Assim, de dois em dois, conseguimos chegar mais longe e ajudar a sociedade”, afirma Ricardo Bechara, cofundador da Rappi no Brasil.
Reportagem publicada na edição 79, lançada em agosto de 2020
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