Fundada em maio de 2021, a foodtech já mapeou e evitou o desperdício de 150 toneladas de alimentos. São produtos com pequenas imperfeições que seriam descartados por comércios como restaurantes, padarias e hortifrutis do estado de São Paulo. A foodtech embala e vende esses alimentos imperfeitos. “Comercializamos por meio de nossas sacolas surpresa, que são classificadas entre doces, salgadas ou mistas”, diz Murilo Ambrogi, CMO da Food To Save. A startup tem 500 estabelecimentos listados que fornecem os alimentos para as sacolas, entre eles as marcas Rei do Mate, Dengo Chocolates, Pizza Hut e a padaria Bella Paulista.
Leia mais: Bunge mostra como está rastreando seus fornecedores no Brasil
O surgimento das startups vem nessa esteira. No caso da Food To Save, com a venda de aproximadamente 100 mil kits até o momento, o movimento foi de R$ 1,8 milhão, com cerca de R$ 1 milhão em receita incremental aos estabelecimentos parceiros. As vendas são realizadas via aplicativo de celulares IOS e Android. De acordo com a startup, cerca de 200 mil usuários já realizaram download. “Neste modelo, o objetivo é facilitar o operacional dos parceiros cadastrados e gerar uma experiência simples e divertida para os usuários”, afirma Ambrogi.
Segundo Fernando Henrique dos Reis, COO da foodtech, o valor captado será utilizado para a melhoria tecnológica. “Com o recurso, vamos desenvolver novas funcionalidades de engajamento, gamificando o uso da plataforma para que as pessoas utilizem com cada vez mais frequência.”
No dia 19 de maio, a startup passou a atuar no Rio de Janeiro. Com essa expansão, a meta é superar a marca de 500 toneladas de alimentos salvos ainda em 2022. Além disso, ampliar a operação a outras cidades, entre elas Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).