O dólar fechou em queda hoje (28), com o real entre as moedas de melhor performance no mundo nesta sessão, conforme investidores reduziram prêmios de risco em meio a sinais benignos para a agenda local de reformas.
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O dólar à vista caiu 0,27%, a R$ 4,0242 na venda. No mercado futuro da B3, o contrato mais líquido da moeda norte-americana cedia 0,44%, a R$ 4,0270.
O volume de negócios voltou à normalidade, com cerca de 360 mil contratos de dólar futuro para o primeiro vencimento já registrados. A quantidade de ativos é mais que o dobro que o somatório da véspera, quando o giro minguou com feriado nos mercados norte-americanos.
Declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre antecipar a apresentação do parecer da reforma previdenciária na comissão especial, e o apelo do presidente Jair Bolsonaro para evitar alterações na MP da reforma administrativa melhoraram a sensação de articulação a favor da reforma da Previdência.
O Citi destacou como fator positivo a ação do presidente Bolsonaro de se reunir com parlamentares nesta manhã para melhorar a discussão sobre a reforma previdenciária.
Em maio, o real tem um dos piores desempenhos globais, devido em parte ao aumento das incertezas sobre a condução da reforma na comissão especial. Mas o Itaú acredita que o dólar cairá para R$ 3,80 ao fim deste ano e que a taxa de câmbio está excessivamente depreciada com base nos modelos econométricos do banco.
Na quarta-feira (29), o mercado vai acompanhar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que anunciará projeto de simplificação da legislação cambial, em um primeiro passo para a conversibilidade do real.
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