Os setores de etanol, biometano e combustível sustentável de aviação (SAF) verão investimentos de mais de R$ 130 bilhões nos próximos anos no Brasil, disse nesta terça-feira (8), disse o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, durante vento em Brasília. O motor destes investimentos, segundo o executivo, é a sanção do programa Combustível do Futuro.
A sanção do programa Combustível do Futuro foi uma medida implementada pelo governo brasileiro para incentivar o desenvolvimento e o uso de fontes de energia mais limpas e renováveis, especialmente voltadas ao setor de transportes. A lei que cria o Programa Combustível do Futuro foi sancionada no dia 27 de setembro de 2023, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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O programa tem como principais objetivos:
- Incentivar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis e combustíveis sintéticos, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes.
- Aumentar a competitividade da indústria brasileira, promovendo a inovação tecnológica na produção de energia limpa.
- Contribuir para a transição energética, em alinhamento com os compromissos ambientais internacionais do Brasil, como o Acordo de Paris.
A lei é parte das iniciativas do governo para avançar no compromisso de reduzir a pegada de carbono e se adequar às metas globais de descarbonização, com um foco especial no setor de transporte, responsável por uma grande parte das emissões de carbono.
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O programa prevê o uso de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, e também estimula o desenvolvimento de novas tecnologias, como o hidrogênio verde e combustíveis de baixa emissão de carbono. A proposta está em consonância com o esforço do país para consolidar sua liderança no mercado global de combustíveis sustentáveis.
Essa iniciativa é vista como um importante passo para que o Brasil se posicione como referência na produção de energia renovável, tanto no mercado interno quanto externo.
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