Mundo corre risco de uma catástrofe cibernética em dois anos

Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, a pesquisa Global Cybersecurity Outlook 2023 mostrou que 86% dos líderes mundiais acreditam que as próximas trincheiras serão virtuais

Redação
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Cibersegurança foi um dos temas presentes durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça

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O alerta foi dado: nos próximos dois anos uma grande catástrofe cibernética pode ocorrer caso os países não incluam em suas estratégias de defesa a cibersegurança. O tema foi levantado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nesta semana. De acordo com Edi Rama, primeiro-ministro da Albânia, se o cibercrime fosse um estado seria a terceira maior economia do mundo depois de Estados Unidos e China com um PIB de US$ 10,5 trilhões.

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O preocupante, segundo Edi Rama, é o ritmo de crescimento deste volume, em 2015, o cibercrime movimentava US$ 3 trilhões. Os dados são de um relatório da empresa Cybersecurity Ventures. No ano passado, a Albânia foi alvo de um ataque cibernético de cibercriminosos iranianos, no ano passado. O Global Cybersecurity Outlook 2023, apresentado no Fórum, mostra que 86% das lideranças mundiais acreditam que a instabilidade geopolítica pode levar o mundo a um evento cibernético de grandes proporções nos próximos dois anos.

Outro dado do levantamento aponta que 93% dos profissionais que cuidam da segurança cibernética de empresas e países compartilham da mesma opinião. “Isso excede em muito o que vimos em pesquisas anteriores”, comentou Jeremy Jurgens, diretor administrativo do Fórum Econômico Mundial, ao repercutir o relatório. Essa preocupação toma novas proporções quando considerado o atual conflito entre Rússia e Ucrânia que aumentou consideravelmente o número de ataques cibernéticos.

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