5 pessoas mais influentes do setor financeiro no Brasil em 2015

Bilionários, André Esteves e Joseph Safra estão entre os selecionados no segmento

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nem todos que têm poder ou acumulam riqueza são influentes. Influentes, mesmo, são aqueles que, com um simples menear de cabeça, mostram seu desagrado e, por isso, mudam o caminho das coisas. Ou aqueles que, quando opinam ou decretam, modificam o futuro da economia e dos negócios no país. FORBES Brasil fez um levantamento das pessoas que têm essa qualidade por força do poder institucional que exercem, dos cargos que ocupam, das empresas que lideram, da inteligência e do carisma que emanam.Veja os cinco nomes mais influentes do setor financeiro no país na galeria de fotos a seguir:

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  • André Esteves

    Cargo: presidente do BTG Pactual
    Idade: 46 anos.
    Natural de: Rio de Janeiro (RJ).
    De uma família de classe média da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, André Esteves estudou matemática na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e, ainda nos tempos da faculdade, conseguiu um emprego no Pactual. Anos mais tarde, tornou-se sócio da instituição. Em 2008, Esteves e um grupo de sócios deixaram o UBS Pactual para fundar uma nova empresa com base na mesma cultura que haviam implementado anteriormente no Banco Pactual, o então BTG, que vem de “back to the game”. De volta ao jogo, recomprou o Pactual do UBS por US$ 2,5 bilhões em uma transação surpreendente, já que o mesmo havia sido vendido por US$ 3,1 bilhões para os suíços. Foi nas mãos de Esteves que o Pactual, uma corretora de valores criada em 1983, transformou-se no no BTG Pactual, o principal banco de investimentos da América Latina.

  • Joseph Safra

    Cargo: Banqueiro, empresário e filantropo
    Idade: 75 anos.
    Natural de: Beirute, Líbano.
    O único irmão vivo do trio que contava ainda com Edmond e Moise, Joseph construiu um império bancário geograficamente diversificado. Além do controle do Banco Safra, um dos dez maiores do Brasil, com mais de US$ 50 bilhões em ativos, o bilionário adquiriu o banco privado suíço Sarasin. Além de grande banqueiro, o sobrenome Safra está profundamente ligado à filantropia, com contribuições nas áreas de assistência social, educação e saúde no Brasil e no exterior.

  • Luiz Carlos Trabuco Cappi

    Cargo: Diretor-presidente do Bradesco.
    Idade: 63 anos.
    Natural de: Marília (SP).
    Trabuco é o que se chama de “prata da casa” do Bradesco e uma voz de grande credibilidade no mercado financeiro. Iniciou a carreira no banco em abril de 1969, passando por todos os escalões até ser alçado a diretor, em 1984, e a presidente, em março de 2009. Um dos nomes mais influentes do mercado financeiro, Trabuco é um homem das humanas. Formou-se pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo, com pós-graduação em sociopsicologia na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Nas últimas semanas de 2014, foi cotado para assumir o Ministério da Fazenda, convite que veio da presidente Dilma, mas que foi rapidamente declinado por questões societárias e de sucessão. Seu nome era desejado pelo mercado, dada sua competência após dobrar os ativos e o patrimônio líquido do banco desde que assumiu a presidência.

  • Pedro Moreira Salles

    Cargo: presidente do conselho de administração do Itaú-Unibanco
    Idade: 55 anos.
    Natural de: Washington D.C., EUA.
    Um cidadão do mundo que nasceu em Washington D.C., quando seu pai, Walther Moreira Salles,atuava como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, passou parte da infância em Paris, concluiu o ensino fundamental e médio no Rio de Janeiro, graduou-se em economia e história pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e cursou o programa de mestrado em Relações Internacionais da Universidade de Yale. É presidente do conselho de administração do Itaú-Unibanco, sócio da Cambuhy Investimentos e membro do conselho apoiador da Fundação Osesp.

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  • Roberto Egydio Setubal

    Cargo: Presidente do Banco Itaú
    Idade: 60 anos.
    Natural de: São Paulo (SP).
    Roberto Setubal nunca recebeu nada de mão beijada dentro do Grupo Itaú, do qual sua família é uma das maiores acionistas desde a fundação. A imagem de seu pai poderia fazer-lhe sombra. Afinal, o doutor Olavo, como era conhecido, havia sido, além de banqueiro, prefeito de São Paulo e ministro das Relações Exteriores. Ele, contudo, trilhou uma carreira que lhe permitiu, aos 40 anos, ser apontado como o primeiro Setúbal, além de Olavo, a ocupar a presidência do Banco Itaú.
    Seu primeiro cargo no mercado financeiro, contudo, não foi no Itaú — e sim no Citibank, quando fez um estágio supervisionado por John Reed, naquele momento CEO do Citi. De volta ao Brasil, galgou vários postos dentro da hierarquia no Itaú até que toda a diretoria executiva passasse a enxergá-lo como o sucessor natural do “Olavão” — outro apelido do pai dentro da Itaúsa, a holding controlada pelas famílias Setúbal e Vilella. Com 36 anos, tornou-se uma unanimidade dentro do banco. E, coincidentemente, o presidente do Itaú à época, o advogado José Carlos Moraes de Abreu, iria se aposentar, no mesmo período. Apesar da competência, a pouca idade era um empecilho para Setúbal.
    A saída foi nomear o português Carlos da Câmara Pestana, com então 58 anos de idade, para presidência do banco por quatro anos, até sua aposentadoria na idade limite de 62, como mandava o estatuto. O caminho estava, assim, pavimentado para que Roberto Setúbal, aos 40 anos, fosse nomeado presidente do Itaú. À frente do banco, pisou fundo no acelerador. Em sua gestão, o Itaú se expandiu pelo mundo e fortaleceu seu crescimento no Brasil. Sua liderança foi recompensada, ainda na década de 1990, com a escolha para presidir a Febraban, a entidade que reúne os bancos que atuam no país. Em 2008, porém, viria a tacada que faria o Itaú chegar ao número 1 no ranking dos maiores bancos do país — a fusão com o Unibanco, algo que o próprio Bradesco havia tentando fazer, sem sucesso, décadas atrás. Dessa união surgiu o maior conglomerado financeiro do país. Agora, com 60 anos, é sua sucessão que começa a ser especulada pelo mercado. Quando eventualmente ocupar um assento no conselho de administração, ele terá mais tempo para se ocupar dos temas que preocupam seu setor e consolidar ainda mais sua liderança e influência junto ao mercado financeiro. Uma segunda carreira com potencial tão grande como a de presidente do Itaú.

André Esteves

Cargo: presidente do BTG Pactual
Idade: 46 anos.
Natural de: Rio de Janeiro (RJ).
De uma família de classe média da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, André Esteves estudou matemática na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e, ainda nos tempos da faculdade, conseguiu um emprego no Pactual. Anos mais tarde, tornou-se sócio da instituição. Em 2008, Esteves e um grupo de sócios deixaram o UBS Pactual para fundar uma nova empresa com base na mesma cultura que haviam implementado anteriormente no Banco Pactual, o então BTG, que vem de “back to the game”. De volta ao jogo, recomprou o Pactual do UBS por US$ 2,5 bilhões em uma transação surpreendente, já que o mesmo havia sido vendido por US$ 3,1 bilhões para os suíços. Foi nas mãos de Esteves que o Pactual, uma corretora de valores criada em 1983, transformou-se no no BTG Pactual, o principal banco de investimentos da América Latina.

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