Anualmente é divulgada pela ONG Global Top 100, que possui apoio da ONU (Organização das Nações Unidas) a lista global de Afrodescendentes Mais Influentes (MIPAD, na sigla em inglês). Neste ano, o Brasil conta com 13 nomes entre os listados. Em 2020, este número era de 10 pessoas.
Edu Lyra, empreendedor social, fundador e CEO da ONG Gerando Falcões, é destaque na categoria de Humanitarismo & Ativismo. A Gerando Falcões é uma ONG brasileira que projeto que promove crianças e adolescentes socialmente por meio de esporte e cultura e também ajuda jovens adultos a entrarem no mercado.
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A organização tem como objetivo o desenvolvimento econômico em territórios de favela, a partir de serviços de educação e programas de transformação social. Criada em 2011 em São Paulo, a ONG possui trabalhos em 1.545 favelas espalhadas em 23 estados.
A lista MIPAD foi criada para destacar a contribuição positiva feita por pessoas de ascendência africana nos setores público e privado ao redor do mundo. Em 2021, a lista global foi dividida em duas partes: a Creatives 100, com cem profissionais afrodescendentes da economia criativa; e a 100 Under 40, com os cem afrodescendentes mais influentes do mundo abaixo de 40 anos.
Edu Lyra faz parte da segunda listagem, ao lado da brasileira Viviane Ferreira, cineasta e presidente SPCine, na mesma categoria. No setor de Negócios & Empreendedorismo, a lista conta com a presença de Christiane Pinto, gerente de marketing do Google Brasil. Já em Mídia & Cultura, foram listados os brasileiros Ad Junior, Head de Marketing da Trace Brasil, Claudia Alves, cofundadora da Fluxa Filmes e Gil Nogueira (Gil do Vigor), economista e participante do Big Brother Brasil 2021.
Personalidades brasileiras afrodescendentes também marcam presença na lista de economia criativa. Entre eles, os artistas Lázaro Ramos e Taís Araújo, a cantora e compositora Margareth Menezes e a jornalista Luciana Barreto.
Nina Silva, diretora da organização no Brasil, afirma que o trabalho da instituição é “reconhecer e conectar grandes personalidades de toda diáspora africana e países africanos para potencializar novos negócios, fomentar oportunidades e abrir diálogos estruturados na criação de soluções sistêmicas para a população negra em todo o mundo”.
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