Brasil está menos exposto a queda das commodities, diz Barclays

Exposição entre os países da América Latina varia de acordo com as exportações de cada país.

Reuters
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Sergey Zavalnyuk/Getty Images
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Brasil e México parecem estar em uma posição relativamente melhor em relação aos seus pares na América Latina.

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A queda nos preços das commodities nos últimos dias traz novos desafios para a América Latina, mas a exposição varia entre os países, e o Brasil parece em posição “relativamente melhor”, disse o Barclays em relatório.

“México e o Brasil parecem estar em uma posição relativamente melhor, pois partem de déficits em conta corrente menores e o baixo crescimento da demanda doméstica contém as pressões potenciais”, disse o banco em relatório recente.

Os países latino-americanos mais expostos parecem ser os produtores de metais Peru e Chile, segundo o banco, com os preços do cobre em queda superior a 20% no acumulado do ano, o que também pode se traduzir em menor investimento e adicionar riscos negativos à atividade.

No caso do petróleo, apesar da queda recente, os preços ainda estão em alta de mais de 30% no acumulado de 2022, e as interrupções no fornecimento parecem conter potenciais riscos de queda do valor do barril devido à menor demanda, o que sugere riscos mais contidos para os exportadores de petróleo da região, como a Colômbia ou Equador.

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