Mais de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022 houve o registro de mais de 16.700 casos de infecção pelo vírus causador da Aids

Redação
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38,4 milhões é a estimativa de pessoas em todo o mundo que têm HIV, de acordo com dados das Nações Unidas

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Mais de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil, de acordo com o novo boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. Apenas em 2022 houve o registro de mais de 16.700 casos de infecção pelo vírus causador da Aids.

A maior concentração de casos de Aids no país está entre os jovens, de 25 a 39 anos, com distribuição similar, sendo 52,4% no sexo masculino e 48,4% no sexo feminino.

Entretanto, quem tem a infecção do HIV não necessariamente evolui para a Aids, já que há pessoas que podem viver anos com o vírus no organismo sem apresentar sintomas e manifestações da doença. Por isso a testagem, o tratamento precoce e o acompanhamento são fundamentais para controle e prevenção da evolução da doença, destaca o documento do Ministério da Saúde.

Sobre o HIV

  • 38,4 milhões é a estimativa de pessoas em todo o mundo que têm HIV, de acordo com dados das Nações Unidas em 2021. Destes, 36,7 milhões são adultos e 1,7 milhão, crianças menores de 15 anos.
  • O HIV, ou vírus da imunodeficiência humana, é um vírus que ataca o sistema imunológico do corpo e, se não for tratado, pode levar à Aids ou à síndrome da imunodeficiência adquirida.
  • Embora o vírus possa ser detectado por meio de sintomas – que podem ser visíveis como alguns semelhantes aos da gripe dentro de duas a quatro semanas após a infecção -, a única maneira de ser diagnosticado é fazendo o teste.
  • Apesar de não haver cura para o vírus, alguns pesquisadores começaram a implementar transplantes de células-tronco como tratamento, permitindo que os médicos insiram genes ou mutações anti-HIV no novo sistema imunológico de uma pessoa afetada.
  • Recentemente foi anunciado que uma quinta pessoa foi curada do HIV após ter sido submetida a um transplante de células-tronco.
  • O uso de preservativos é o método mais conhecido e acessível para a prevenção da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia e até alguns tipos de hepatites. Além disso, o preservativo evita a gravidez não planejada. Tanto o preservativo interno como o externo são distribuídos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
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