A BP juntou-se a seus concorrentes para apresentar um forte desempenho em 2018, dobrando os lucros impulsionada pelo crescimento na produção de petróleo e gás após uma grande aquisição de shale nos EUA.
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A utilização recorde de seus campos de petróleo e gás e de sua capacidade de refino também ajudaram a BP a selar o que foi um ano transformador, superando o desastre mortal da Deepwater Horizon em 2010.
Mas embora a receita da empresa listada em Londres tenha superado previsões, a dívida subiu e o ritmo de seu esquema de recompra de ações desacelerou no último trimestre depois de ter pago a primeira e maior tranche de uma aquisição de ativos da BHP que envolveu um total de US$ 10,5 bilhões.
“Agora temos um histórico poderoso de desempenho seguro e confiável, execução eficiente e disciplina de capital. E estamos fazendo isso enquanto expandimos os negócios”, disse o presidente-executivo da BP, Bob Dudley, em comunicado hoje (5).
No ano completo de 2018, o lucro da BP subiu para uma máxima em cinco anos de US$ 12,7 bilhões, o dobro dos US$ 6,17 bilhões do ano anterior e acima das expectativas de analistas, de US$ 11,88 bilhões.
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A produção subiu para 3,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia em 2018, depois que a BP concluiu a aquisição do portfólio de shale onshore nos EUA da BHP e graças ao início de novos campos, incluindo o projeto Clair Ridge no Mar do Norte, de 120 mil barris por dia.
Excluída a fatia da empresa na produção da russa Rosneft, onde ela possui uma fatia de 20%, a produção da BP subiu 8,2% frente a 2017.
A dívida líquida estava em US$ 44,1 bilhões no final do ano passado.