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Início / Forbes Agro / Preço do café pode subir até 40% por causa da quebra de safra e das exportações

Preço do café pode subir até 40% por causa da quebra de safra e das exportações

Associação Brasileira da Indústria do grão vem monitorando o mercado, mas já dá como certo que o repasse ao varejo será inevitável

Redação
18/08/2021 Atualizado há 4 anos

Acessibilidade

Raquel Arocena Torres/Gettyimages
Raquel Arocena Torres/Gettyimages

Preço da bebida deve subir por conta do clima adverso, com seca seguida de geada, e exportações em alta

O preço do café que chega à mesa do consumidor deve aumentar entre 35% e 40% até o fim de setembro. A estimativa é da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), que aponta uma série de fatores para explicar a iminente alta do preço, como a queda da produtividade devido às condições climáticas adversas e a maior demanda do mercado externo.

“Este ano, há uma soma de fatores como não se via desde o início da década de 1990. O dólar está extremamente alto, o que, ao mesmo tempo que eleva os custos de produção, amplia a demanda externa [ao tornar o produto brasileiro financeiramente mais atraente]”, afirma Celírio Inácio, diretor-executivo da Abic. “Além disso, após colhermos uma excelente safra em 2020, a produção, que este ano já seria menor, foi prejudicada pela falta de chuvas e por sucessivas geadas.” Para ele,  o clima foi o principal fator para a redução da produção.

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Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra atual não deve ultrapassar 48,8 milhões de sacas de 60 quilos de grãos. Se atingida, a marca representará um resultado 22,6% inferior ao da temporada anterior. Situação que, conforme alertam os técnicos da empresa pública, pode se agravar caso a seca em regiões produtoras se prolongue por mais tempo.

De acordo com Inácio, os produtores já esperavam colher um volume de grãos menor do que o do ano passado por causa da bienalidade, ou seja, característica da planta que intercala um ano de alta produtividade com outro de menor volume. Contudo, a intensidade da seca e/ou geadas que atingiram as principais regiões de cultivo do país obrigaram o setor a reduzir ainda mais suas expectativas iniciais.

Os estados mais afetados são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Em algumas localidades, principalmente do sul mineiro, lavouras foram inteiramente destruídas por geadas. Fato que motivou o CMN (Conselho Monetário Nacional) a reservar R$ 1,32 bilhão para linhas especiais de crédito do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) destinadas a socorrer produtores prejudicados pelas geadas.

Impactos no mercado

A dimensão exata das consequências para o setor cafeeiro da seca e das fortes geadas registradas este ano ainda está sendo avaliada. Contudo, em nota, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informou que levantamentos preliminares indicam que só as geadas atingiram cerca de 200 mil hectares de cafezais (cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol oficial).

Além dos estragos diretos, as condições climáticas adversas geram incertezas quanto ao desempenho da próxima safra. O que também contribuiu para a alta dos preços da commodity. De acordo com o Cepea-USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), ontem (17), a saca do café arábica tipo 6 (entregue na cidade de São Paulo) custava R$ 1.032,50. Há um ano, a mesma saca era vendida a R$ 566,51.

“Com tudo isto, a indústria é pressionada a repassar o preço ao varejo”, diz Inácio, destacando que, entre dezembro de 2020 e julho de 2021, os custos da matéria-prima utilizada no plantio aumentaram, em média, 82%. Já o preço do café, segundo ele, subiu, nas prateleiras, no mesmo período, cerca de 16%, menos que outros produtos alimentícios considerados básicos, como o arroz e o óleo de soja. “Mas este aumento de 35% a 40% que estamos estimando é considerando o momento atual. Se não tivermos chuvas dentro dos próximos dois meses, quando ocorre a florada, isto tende a ser ainda maior.”

No boletim de acompanhamento do setor que divulgou na semana passada, a Conab aponta que, “nos próximos meses de 2021, o retorno das chuvas em volumes satisfatórios torna-se fundamental para amenizar os danos já causados pela seca e pelas geadas e para sustentar a florada da safra a ser colhida em 2022”, aponta a Conab.

Exportações em alta

Apesar das adversidades que os produtores enfrentam no campo, as exportações brasileiras seguem em alta, motivadas pela taxa de câmbio do real em relação ao dólar e pela alta dos preços pagos no mercado externo. Cerca de 70% de toda produção nacional é vendida para outros países.

De janeiro a julho, o Brasil exportou cerca de 25,2 milhões de sacas de café, o que corresponde a um aumento de 11,3% em comparação ao mesmo período de 2020. Segundo a Conab, historicamente, o volume exportado durante o segundo semestre do ano tende a ser ainda maior, mesmo que a quebra da produção e as incertezas climáticas para a safra de 2022 limitem o resultado final. Inclusive, a companhia aponta que, entre maio e julho, o volume exportado caiu mês a mês, em parte devido à “limitação da oferta interna diante da quebra da produção deste ano.”

Segundo o diretor-executivo da Abic, gargalos logísticos têm afetado as vendas para o mercado externo, o que, de certa forma, evita um aumento ainda maior dos preços para o consumidor brasileiro. “Temos, hoje, um problema sério: a falta de contêineres. E há também o preço do transporte marítimo, cujos fretes estão caríssimos. São dois fatores que estão afetando absurdamente os custos de exportação. Não fosse por isso, com o dólar valorizado, os importadores comprariam mais, fazendo com que o preço do café subisse ainda mais.” (Com Agência Brasil)

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