A probabilidade do evento climático La Niña nos próximos meses diminuiu, segundo informações divulgadas pelo departamento de meteorologia da Austrália nesta terça-feira (15), acrescentando que, caso o fenômeno ocorra, será fraco e de curta duração.
O desenvolvimento do La Niña e seu oposto, o El Niño, são de grande importância para a agricultura global, com o La Niña normalmente aumentando as chuvas no leste da Austrália, no sudeste da Ásia e na Índia e reduzindo as chuvas nas Américas.
Leia também
“A chance de um evento La Niña se desenvolver nos próximos meses diminuiu”, disse o Departamento Australiano de Meteorologia, em uma atualização quinzenal.
O departamento afirmou que seu modelo climático interno sugere que o La Niña não se desenvolverá, e quatro dos seis outros modelos climáticos pesquisados agora concordam. O La Niña e o El Niño são causados pelo resfriamento e aquecimento das temperaturas da superfície do mar no oeste da América do Sul.
- Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
- Siga a ForbesAgro no Instagram
“Se o La Niña vier a se desenvolver, a previsão é de que seja relativamente fraco — em termos da força da anomalia da temperatura da superfície do mar — e de curta duração, com todos os modelos prevendo valores neutros em fevereiro”, disse o departamento.
Outros meteorologistas também se tornaram menos confiantes na ocorrência de um La Niña. Um analista do governo dos Estados Unidos disse na semana passada que havia 60% de chance de um La Niña surgir até o final de novembro e persistir até janeiro-março de 2025. Um mês antes, ele disse que havia 71% de chance de formação de um La Niña.