10 dicas financeiras para quem mora sozinho

Agumas atitudes práticas e pontuais ajudam a cuidar de sua vida financeira e a manter seu orçamento em dia

Compartilhe esta publicação:

Ah, a liberdade… Morar sozinho traz à tona, nas mesmas proporções, as dores e as delícias de ser o único responsável pelo bom funcionamento das coisas. Da mesma forma que é preciso maturidade para não passar os limites, você precisa se manter atento para não perder-se o mar de despesas e responsabilidades.

Acessibilidade


A maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma noção de finanças pessoais e isso acaba sendo essencial na hora de cuidar, sozinho, de sua casa. Manter o equilíbrio das coisas é pré-requisito para uma vida com menos problemas, e mais tempo para focar em seus objetivos.

Felizmente, há algumas atitudes que ajudam a cuidar dessa área e a manter seu orçamento em dia. Veja a seguir 10 dicas financeiras para quem mora sozinho:

  • Quando se estabilizar, poupe

    Assim que tudo estiver em ordem, ou seja: assim que sobrar algo de seu orçamento após pagar tudo – aluguel, condomínio, água, luz, cartões de crédito -, poupe o máximo que puder. Mesmo que você sobre R$ 50 reais ao final do mês, nunca hesite em guarda-lo. Em pouco tempo, você terá uma quantia modesta mas ainda assim o suficiente para qualquer imprevisto.

  • Não espera chegar ao pior cenário possível

    A tranquilidade nas finanças só é possível mantendo bons hábitos financeiros. Não espere chegar a uma situação muito complicada, seja em relação à dívidas ou atraso de contas, para querer cultivá-los. “Mantenha estes regras desde o início, e não terá nenhuma dor de cabeça”, afirma Julio Amorim.

  • Pense em alternativas

    Morando sozinho, todas as decisões da casa pertencem somente a você. Hortifrútis, feiras e açougues costumam oferecer preços mais em conta do que os que você encontra em grandes supermercados. Reserve um tempo para cuidar disso, e não cai do delivery de madrugada quando estiver com muita fome e pouca grana.

  • Controle sua impulsividade

    Mesmo que você esteja conseguindo manter suas contas em dia, este é um momento de redução de gastos. Evite compras feitas na impulsividade. Sempre se pergunte antes de adquirir algo se realmente precisa daquilo. “É melhor ter aquele dinheiro guardado para uma emergência do que investir em algo que irá se arrepender”, diz Daniel Pimenta.

  • Anúncio publicitário
  • O cartão de crédito/débito

    A dica para controlar o cartão de crédito ou débito é simples, mas difícil de ser seguida: use o menos possível. Com o cartão, você nem entram em contanto com o dinheiro, o que dificulta perceber em que quantidade e tempo ele está sendo gasto. “Dívidas de crédito com o banco são complexas e demoram a ser resolvidas”, lembra Julio Amorim.

  • Nunca se esqueça das contas

    Leandro ainda conta que a quantidade de contas o assustou logo que passou a morar sozinho. “Você percebe o real número de despesas de uma casa”, diz. Para não ficar perdido nessa maré de cobranças, chegue sempre seu caixa de correio e decida o que fazer com a carta na hora em que abri-la: se ainda faltar muito para o vencimento, guarde-a em algum lugar junto com outras para a mesma data. Se o vencimento estiver próximo, trate disse o mais rápido possível.

  • Fique atento aos pequenos gastos

    Dizem que o diabo está nos detalhes, e isso encaixa-se perfeitamente nas finanças pessoais. O aluguel do apartamento, água, luz, alimentação – tudo isso são despesas óbvias que serão contadas. Mas os pequenos gastos, como aquele café que você toma todo dia depois do almoço, ou transporte que sua todo dia, são os que fazem maior diferença no orçamento. Se não quiser acabar com essas pequenas extravagâncias de uma vez, ao menos anote-as para que não tenha um susto com a conta no final do mês.

  • Seja realista

    Nada disso – criar um orçamento, mantê-lo, anotar e analisar seus gastos – será útil se você não for completamente honesto consigo mesmo. Não sabote seus planos. Para Leandro Grespan, co-fundador do e-commerce Men’s Market, e que vive sozinho, o “choque entre o planejamento e realidade é o que acaba tirando as pessoas do trilho”. Ser franco é pré-requisito para cultivar uma boa vida financeira.

  • Faça um orçamento

    O orçamento é etapa essencial para qualquer projeto. Antes mesmo de tomar de decisão de ir morar sozinho, você deve montar uma planilha com os futuros gastos e confira se isso se adequa à sua realidade. Essa análise prévia é importante para evitar qualquer passo em falso e garantir o controle da situação. Julio Amorim, diretor da empresa especializada em palestras e coachings Alle ao Lado, diz que esse orçamento não precisa nem ser muito elaborado: “Algo simples, como apenas anotar todos os gastos, já cria uma boa estimativa”.

  • Mantenha o orçamento

    Para Daniel Pimenta, consultor de previdência, manter o orçamento é tão crucial quanto criá-lo. “O sucesso nesse caso vem por meio do hábito.” Esforce-se, mês a mês, para anotar seus gastos e tenha mais sucesso ao encaixá-lo em seu salário. A tecnologia é uma boa aliada nessa hora: há dezenas de aplicativos, disponíveis para todos os sistemas, que ajudam a manter as finanças pessoais em dia.

Quando se estabilizar, poupe

Assim que tudo estiver em ordem, ou seja: assim que sobrar algo de seu orçamento após pagar tudo – aluguel, condomínio, água, luz, cartões de crédito -, poupe o máximo que puder. Mesmo que você sobre R$ 50 reais ao final do mês, nunca hesite em guarda-lo. Em pouco tempo, você terá uma quantia modesta mas ainda assim o suficiente para qualquer imprevisto.

Compartilhe esta publicação:

Temas