O dólar recuava ante o real hoje (28), em dia de votação da reforma administrativa no Senado e expectativas de avanço na pauta econômica, e monitorando o exterior após feriado nos Estados Unidos na véspera (27).
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Às 10:42, a moeda norte-americana recuava 0,30%, a R$ 4,0232 na venda. Na segunda-feira, a divisa norte-americana fechou em alta de 0,48%, a R$ 4,0352 na venda. O dólar futuro perdia cerca de 0,4% neste pregão.
O Senado vota nesta terça-feira a medida provisória da reforma administrativa, sob expectativas de avanço na pauta econômica, em geral.
Tal percepção corrobora com a avaliação do Palácio do Planalto de que as manifestações do último domingo (26) em favor do presidente Jair Bolsonaro foram significativas e podem levar o Congresso a aprovar projetos do governo, como disse uma fonte palaciana à Reuters.
Entretanto, caso senadores resolvam fazer alterações no texto que veio da Câmara, como devolver o Coaf ao Ministério da Justiça, ele terá de voltar aos deputados e corre risco de perder validade, já que caduca em 3 de junho.
Nesta terça-feira, Bolsonaro terá um café da manhã no Palácio da Alvorada com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Em suas falas depois das manifestações, Bolsonaro repetiu mais de uma vez que era preciso “ouvir a voz das ruas” e defendeu um “pacto pelo Brasil”.
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“É uma reaproximação importante, demonstra que estão conversando. Mercado pode ver isso como uma coisa boa, já que pode ajudar com que as pautas avancem com rapidez no Congresso”, avaliou o operador de câmbio da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
A avaliação de alguns parlamentares, por outro lado, vai na contramão. Parlamentares ouvidos pela Reuters não consideram que as manifestações tenham tido todo o peso colocado pelo governo e que não alteram o andamento do Congresso. Ao contrário, avaliam os líderes, a beligerância com a Casa é um erro do presidente.
Investidores também trazem no radar o cenário externo, onde há cautela com relação ao acordo comercial entre Estados Unidos e China e acompanhando a volta dos mercados do Reino Unido e EUA após feriado na véspera.
O BC realiza neste pregão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.
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