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Bob Dylan vende seu catálogo de composições para o Universal Music Group

A transação envolve apenas as músicas já produzidas pelo artista e não teve o valor divulgado.

Jemima McEvoy
9 de dezembro de 2020     Atualizado há 1 ano
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 Dave J Hogan/Getty Images
Dave J Hogan/Getty Images

A transação envolve apenas as músicas já produzidas pelo artista e não teve o valor divulgado

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Bob Dylan, o único compositor da história a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, vendeu seu catálogo de composições para a Universal Music Publishing Group em um acordo que é considerado o maior de seu tipo, tornando Dylan o mais recente de um grupo de artistas que lucraram com suas coleções. O anúncio do acordo foi feito pela empresa na última segunda-feira (7).

O negócio inclui mais de 600 canções de Dylan, abrangendo desde seus primeiros sucessos até seu último álbum, “Rough and Rowdy Ways”.

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O compositor de 79 anos controlava anteriormente a maior parte de seus direitos autorais de composição, mas, como parte do acordo, o Universal Music Group assumirá 100% do controle das músicas, incluindo os direitos autorais de cada música e qualquer renda que Dylan receba como compositor.

As músicas de Bob Dylan se tornaram covers mais de 6.000 vezes por artistas como Jimi Hendrix, Guns N ’Roses e Stevie Wonder. Este lucrativo fluxo de receita agora é da editora musical.

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O acordo também inclui ações de canções escritas por Dylan em parcerias. Qualquer música que Dylan escrever no futuro estará isenta do acordo.

O Universal Music Group, que pertence ao conglomerado de mídia francês Vivendi, não divulgou o valor que está pagando por um dos catálogos de composição musical mais reverenciados de todos os tempos, mas pessoas familiarizadas com o acordo disseram à “Bloomberg” que as canções valiam US$ 200 milhões, enquanto outros disseram ao “The New York Times” que o total chegou a cerca de US$ 300 milhões.

“Não é exagero dizer que o vasto corpo de trabalho de Bob Dylan conquistou o amor e a admiração de bilhões de pessoas em todo o mundo”, disse o presidente e CEO do Universal Music Group, Sir Lucian Grainge, no anúncio. O CEO da Universal Music Publishing, Jody Gerson, disse que “representar o corpo da obra de um dos maiores compositores de todos os tempos” é um privilégio e uma responsabilidade.

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Dylan recebeu o Prêmio Nobel em 2016 por “ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção norte-americana”.

O músico é o mais recente caso de uma série de compositores de sucesso a lucrar com seu catálogo de músicas antigas. Na semana passada, a lenda do Fleetwood Mac, Stevie Nicks, vendeu uma participação majoritária em seu catálogo de composições para a editora independente Primary Wave Music por cerca de US$ 80 milhões. Possuir e vender os direitos tem se tornado cada vez mais valioso nos últimos anos, à medida que aumenta o faturamento vindo de streaming.

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