No mundo real, na competição entre humanos contra robôs, muitas companhias colocaram investimento nas máquinas, de acordo com uma nova pesquisa conduzida por Harris Poll e divulgada pela CareerBuilder.
Mais de 20% dos 2.000 profissionais que participaram do estudo afirmaram que substituíram o trabalho humano por máquinas em suas empresas. Esta porcentagem sobe para 30% quando se trata de empregas com mais de 500 funcionários. 68% das pessoas que têm substituído os processos de automação, têm também criado novas posições e 35% das empresas relataram a criação de mais postos do que tinham antes da automação.
A indústria do turismo viu uma tendência semelhante emergir com o surgimento de sites como Orbitz e Expedia. O número de agentes de viagem diminuiu 34% durante um período de doze anos, perdendo 38.000 empregados, enquanto o número de desenvolvedores de web aumentou para 195.000.
Cerca de 40% das companhias que eliminaram mão de obra humana para substituir por novas tecnologias acabaram contratando pessoas de volta porque “a tecnologia supostamente não funcionou direito”.
As três principais indústrias que optaram por esta troca foram a de informação de tecnologia, serviços financeiros e serviços industriais, apesar de os funcionários terem sofrido desta substituição em diversos setores.
E os consumidores, que ficam frustrados por nunca conseguirem encontrar um funcionário humano quando eles procuram uma empresa de assistência, devem se preparar para o pior: os campos com maior probabilidade de serem afetados durante a próxima década são atendimento ao cliente, informática, contabilidade, montagem e produção, transporte e vendas.