Por que chegou a hora de ignorar quem fala que sua formação não serve para nada

Falta de compreensão e desinformação cercam cursos tidos como não tradicionais

Redação
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Para os profissionais com formação em cursos não tradicionais, falar sobre a área em que trabalham pode ser uma tarefa incômoda. Isso porque eles precisam lidar tanto com comentários e perguntas inconvenientes como com olhares de reprovação.

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Jessica Shortall, formada em História da Arte pela Universidade de Oxford, conta que, mesmo tendo escrito um livro e sendo colaboradora de FORBES, as pessoas ainda olham pra ela com um ar de pena.

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Se você também é um profissional com diploma em alguma área não convencional, veja na galeria de fotos a seguir três razões que mostram que chegou a hora de ignorar quem fala que sua formação não serve para nada:

  • Entenda que muitas pessoas não compreendem que a vida não é dividida apenas em exatas e humanas

    Quando pensam nessas áreas, algumas pessoas não são capazes de deixar os estereótipos de lado. “Para alguns, um diploma em História da Arte está relacionado a trabalhar em um museu, enquanto um MBA – coisa que eu também tenho – é algo que relacionam com um trabalho em uma empresa”, diz Jessica.

  • Aceite que muitos vão te julgar de acordo com seu curso ou profissão

    Para explicar isso, Jessica dá como exemplo uma profissional bem sucedida na área de atuação dela. “Lee Miller, no século 20, foi uma fotógrafa, modelo e correspondente de guerra da Vogue e, mesmo assim, me parece ser uma pessoa séria.”

  • Saiba que muitos não entenderão o que existe por trás de um diploma não convencional

    “Para muitos, trabalhar com artes parece ser fácil, mas o que não percebem é que ser formada no meu curso não é só tirar tempo do dia para falar bem e olhar para coisas bonitas, é sobre sintetizar informações de várias fontes diferentes e ser um bom comunicador. Realmente não consigo ver como isso é diferente de discursar sobre a questão LGBT no Texas ou investigar doenças tropicais para ver onde o programa One for One da TOMS (que doa um par de calçado para criança carente a cada par vendido) causaria maior impacto”, diz.

    Jessica Shortall também afirma que há, em todas as carreiras, uma série de programas complexos que não podem ser resolvidos até que um caso seja feito e defendido, tanto com dados quanto com histórias.

Entenda que muitas pessoas não compreendem que a vida não é dividida apenas em exatas e humanas

Quando pensam nessas áreas, algumas pessoas não são capazes de deixar os estereótipos de lado. “Para alguns, um diploma em História da Arte está relacionado a trabalhar em um museu, enquanto um MBA – coisa que eu também tenho – é algo que relacionam com um trabalho em uma empresa”, diz Jessica.

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