Imagina um país com um território de 41.285 quilômetros quadrados (pouco menor que o estado do Rio de Janeiro) e com uma rede de transportes de 29 mil quilômetros – perfeitamente organizada, segura, confortável, pontual e que inclui ferrovias, hidrovias e estradas. Qual seria a sua primeira opção para se locomover? Se a resposta foi transporte público, você pode dizer que tem algo em comum com os suíços (caso não seja um).
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Apesar de não ter sido construído para turistas, todo o sistema funciona tão bem que praticamente não há motivos para não utilizá-lo. A forma mais prática de circular pelo país é optar pelo Swiss Travel Pass, o bilhete ilimitado que vale para todo o território e inclui trens, ônibus e barcos e que pode ser adquirido conforme a permanência no país (três, quatro, oito ou 15 dias).
Fora o transporte já incluso no valor, também são muitos os benefícios para os portadores do bilhete, como passe livre em mais de 500 museus e descontos em passeios pelas montanhas e estações de esqui.
O usuário ainda tem a opção de optar pelo bilhete de primeira ou segunda classe – o que muda entre eles é o vagão onde se viaja. O valor inicial é de 232 francos suíços (três dias viajando na segunda classe), o que equivale a R$ 850. Para viajar 15 dias na primeira classe, o custo é de 810 francos suíços (R$ 2.970). Quem estiver viajando em família também tem vantagens: crianças menores de 6 anos viajam de graça. Simples assim.
Reportagem publicada na edição 65, lançada em fevereiro de 2019
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