A fabricante de chips britânica ARM suspendeu as relações com a Huawei para cumprir com o bloqueio dos Estados Unidos a empresa, o que pode prejudicar a capacidade da empresa de telecomunicações chinesa de fabricar novos chips para seus futuros smartphones.
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A Huawei, como a Apple e a Qualcomm, usa ‘blueprints’ da ARM para projetar os processadores que alimentam seus smartphones. Também licencia tecnologia gráfica da empresa sediada em Cambridge, que é de propriedade do SoftBank.
Em outro golpe para a gigante de tecnologia chinesa, o conglomerado japonês Panasonic se juntou hoje (23) à crescente lista de empresas globais que estão se distanciando da Huawei, segunda maior vendedora mundial de smartphones e maior fabricante de equipamentos de telecomunicações.
A Panasonic, que fabrica componentes usados em smartphones e linhas de montagem, disse que interrompeu o envio de alguns componentes para a Huawei. Mas a empresa japonesa ainda venderá alguns componentes para a companhia chinesa, um ponto que ficou claro em seu site na China.
Mas o movimento da ARM terá um impacto muito maior sobre a capacidade da Huawei para fazer negócios, particularmente no setor de smartphones, onde a empresa chinesa compete com a Samsung para a liderança global. Os designs de chips da ARM contêm tecnologia de origem norte-americana e são a espinha dorsal dos aparelhos Huawei.
Na semana passada, os Estados Unidos impediram a Huawei de comprar produtos fabricados com 25% ou mais de tecnologias ou materiais originados nos Estados Unidos, acusando a empresa de ser um veículo do poder estatal chinês e uma potencial ameaça à segurança nacional.
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