A Fiat Chrysler anunciou ontem (22) investimento de R$ 500 milhões do grupo e de fornecedores na ampliação de sua fábrica de motores em Betim (MG), que passará a produzir modelos turbo.
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O investimento integra pacote de R$ 16 bilhões que será injetado pelo grupo no Brasil entre 2018 e 2024, dos quais R$ 8,5 bilhões dedicados à fábrica em Betim. Segundo a companhia, o valor representa o maior investimento do grupo desde a instalação da unidade em 1976.
A nova fábrica de motores vai empregar 1,2 mil funcionários, entre FCA e fornecedores, e transformará Betim no maior polo produtor de motores e transmissões da América Latina, segundo a montadora ítalo-americana, com capacidade de produção de 1,3 milhão de unidades por ano a partir de 2020, quando a nova unidade começará a operar.
A fábrica nova terá capacidade inicial de 100 mil motores turbo por ano, “mas já nasce predisposta à expansão da produção”, afirmou a Fiat Chrysler.
Parte da produção será exportada. Segundo a companhia, o polo em Betim já tem contratado embarque de mais de 400 mil motores até 2022, principalmente para a Europa.
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Segundo a Fiat Chrysler, a nova família de motores turbo a serem produzidos em Betim com a nova fábrica “terá papel fundamental na expansão e diversificação da gama de veículos da FCA na região”. A unidade vai produzir motores GSE T3 e T4, de três e quatro cilindros, e o novo E4, de patente desenvolvida no Brasil, que possui tecnologia turbo voltada apenas à combustão de etanol.
A Fiat Chrysler programou 25 lançamentos de veículos até 2024, entre novos modelos, atualizações de veículos em linha e séries especiais. Em Betim, a montadora vai produzir três novos modelos a partir de 2020. Dois deles marcam a entrada da Fiat no segmento de SUVs, o que mais cresce no mercado brasileiro, afirmou a empresa sem dar detalhes sobre os modelos.
A montadora registrou vendas de 148,4 mil veículos nos primeiros quatro meses deste ano, ante 123,3 mil no mesmo período de 2018, uma expansão de 20,4%. No mesmo período, as vendas de carros e comerciais leves no Brasil subiram 8,7%, para 801,3 mil unidades, segundo dados da associação de concessionárias de veículos, a Fenabrave.
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