O principal índice da bolsa paulista encerrou em leve alta hoje (29), após reverter a baixa já nos ajustes apoiado nas ações de bancos, com a cena política e o cenário externo no radar, diante do conflito comercial entre Estados Unidos e China.
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Após passar a sessão alternando alta e baixa, o Ibovespa fechou com valorização de 0,18%, a 96.566,55 pontos, no maior nível de fechamento desde 8 de abril. O giro financeiro somava R$ 14,79 bilhões.
A cena política seguiu no foco, após acordo na véspera entre o Executivo e os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, para garantir a união dos Poderes em torno de projetos considerados importantes para retomada do crescimento.
“O acordo ajudou a trazer uma visão de melhora do ambiente político, o que automaticamente torna a reforma da Previdência mais factível, e isso é tudo o que os investidores querem que aconteça”, afirmou o assessor de investimentos da SVN Investimentos Angelo José.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira estar confiante no alcance de um meio termo e um objetivo comum com o Congresso em prol da reforma da Previdência.
E o secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse esperar a votação da medida provisória 871, para combater a fraudes previdenciárias, ainda nesta quarta.
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Enquanto isso, as principais praças no exterior encerraram no vermelho diante de uma maior aversão ao risco, após a mídia estatal da China sinalizar que o país asiático pode usar terras raras como arma contra os Estados Unidos na guerra comercial que já dura meses.
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