A Boeing disse hoje (11) que entregou 56% menos aviões em maio, na comparação com o ano anterior, enquanto as remessas de sua aeronave mais vendida, o 737 MAX, continuam suspensas na sequência de um acidente em março.
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O total de vendas caiu para 30 aviões, em comparação com 68 em 2018. As encomendas líquidas para os primeiros cinco meses permaneceram em território negativo, com um total de pedidos líquidos de menos 125.
A empresa enfrenta sua pior crise desde que um 737 MAX da Ethiopian Airlines caiu, matando todas as 157 pessoas a bordo, no segundo acidente fatal envolvendo a aeronave em apenas cinco meses.
Esta é a última atualização de pedidos e entregas da Boeing antes do Paris Airshow, que começa na próxima semana. A rival europeia Airbus e a Boeing estão disputando no evento encomendas de aviões de fuselagem larga que valem mais de US$ 10 bilhões.
A Boeing também estará sob questionamento no evento, onde a fabricante de aeronaves enfrentará questões sobre a suspensão, entregas e pedidos do 737 MAX. A fabricante reiterou no domingo (9) que estava trabalhando com reguladores globais para certificar uma atualização de software para o jato, bem como o material de treinamento e educação relacionado para o avião voltar a ser utilizado com segurança.
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