5 visões de negócios de Buffett e Lemann

Em entrevista na Harvard Business School, bilionários falam sobre mercado, livre-comércio e investimentos

Redação
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Entre inspirações, dicas e lições, os bilionários Warren Buffett e Jorge Paulo Lemann têm muito para compartilhar após décadas de vivência no mundo dos negócios. Neste mês, Nitin Nohria, um antigo integrante da renomada Harvard Business School, fez uma entrevista com esses dois empresários que resultou em uma série de highlights, publicados pelo site de notícias “ValueWalk”.

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Veja na galeria de fotos 5 destaques da entrevista com os bilionários Warren Buffett e Jorge Paulo Lemann:

  • 1. Investimentos de Warren Buffett

    O bilionário planeja investir em companhias cujos negócios ele é capaz de entender, que estão dentro da sua área de competência e que vão progredir e se destacar nos próximos 10 ou 20 anos. Ele quer investir em empresas que são seguras, como um castelo protegido por um fosso. O bilionário gosta de produtos que custam 1 centavo, são vendidos por 1 dólar e fazem parte dos hábitos das pessoas. A Coca-Cola é um exemplo. Além disso, na maioria das vezes, as companhias que obedecem esses critérios são regulamentadas.

  • 2. O valor das marcas em cada região

    A Coca-Cola é uma marca que vende bem em todos os países, diferente de marcas como a Hershey e a Cadbury. A See’s Candy vende bem na Califórnia, mas não na Costa Leste dos Estados Unidos. A pessoa que quiser uma barra de Snickers nessa região, por exemplo, estará disposta a pagar um preço maior por ele, em vez de comprar um substituto.

  • 3. Investimentos de Jorge Paulo Lemann

    O bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, da 3G Capital, constrói companhias para gerenciar em longo prazo. A indústria da cerveja, por exemplo, não está crescendo nos EUA e na Europa. Mas a África apresenta uma boa oportunidade de desenvolvimento, principalmente com a compra da SAB Miller pela AB InBev. O continente tem um crescimento populacional grande de jovens e clima quente – ideal para a venda da bebida. A 3G Capital também planeja se tornar uma expert no marketing e no desenvolvimento de novos produtos. Não há muita coisa para ser feita no mercado das cervejas por meio de novas aquisições, mas ainda há muito a ser feito na indústria alimentícia.

  • 4. O destino das maiores empresas dos EUA

    Foi perguntado aos bilionários se as maiores empresas norte-americanas em valor de mercado – as gigantes da tecnologia como Apple, Alphabet, Google, Amazon e Facebook – tendem a continuar como as maiores no futuro. Buffett destacou que essas companhias não têm ativos tangíveis (bens concretos) e nem recebíveis (dinheiro devido para a empresa derivado da venda de produtos ou serviços a crédito), e destacou que, juntas, valem US$ 2 trilhões. Esse é um modelo de mercado muito diferente em comparação com as décadas passadas – além disso, as empresas de doces não exigem capital. Mas, apesar de tudo isso, com a tecnologia, as coisas mudam rapidamente.

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  • 5. Tratado de livre-comércio

    Buffett ressaltou que o livre-comércio é algo extremamente importante. É o sistema de mercado para o mundo. Aqueles que são prejudicados por ele seriam ajudados por meio de um crédito no imposto de renda.

1. Investimentos de Warren Buffett

O bilionário planeja investir em companhias cujos negócios ele é capaz de entender, que estão dentro da sua área de competência e que vão progredir e se destacar nos próximos 10 ou 20 anos. Ele quer investir em empresas que são seguras, como um castelo protegido por um fosso. O bilionário gosta de produtos que custam 1 centavo, são vendidos por 1 dólar e fazem parte dos hábitos das pessoas. A Coca-Cola é um exemplo. Além disso, na maioria das vezes, as companhias que obedecem esses critérios são regulamentadas.

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