11 empreendedores com histórias dignas de filme

Criadores de grandes marcas têm trajetórias cheias de altos e baixos, perfeitas para roteiros de cinema

Redação
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Existe uma nova geração de heróis de Hollywood: os empreendedores. De acordo com o site “Entrepreneur”, dos filmes “A Rede Social” e “Steve Jobs” até “Girlboss”, passando por “The Founder”, Hollywood está investindo grande parte de seu orçamento e escalando atores renomados para compartilhar algumas das mais dramáticas histórias do mundo dos negócios.

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Mark Zuckerberg, Steve Jobs e Ray Kroc são apenas alguns dos milhares de empreendedores bem-sucedidos com histórias intrigantes e repletas de reviravoltas. Veja, na galeria a seguir, outros 11 arrojados empreendedores dignos de serem retratados no cinema:

  • Getty Images

    1. Nick Woodman, da GoPro

    Depois de lançar e fracassar em duas startups quando tinha apenas 27 anos – e perder milhões de dólares do dinheiro dos investidores no processo -, Woodman viajou para a Austrália e para a Indonésia para um período épico de surfe. Para se filmar enquanto praticava o esporte, inventou um instrumento improvisado com um elástico, uma leash (uma espécie de corda) de uma prancha quebrada e uma câmera Kodak.

    Esse foi o primeiro protótipo da GoPro. Desde então, Woodman acumulou um patrimônio líquido de US$ 24 bilhões, fez parcerias com alguns dos atletas, aventureiros e marcas mais reconhecidos do mundo, tornou sua empresa famosa e ganhou um Emmy. Em 2014, ele se tornou o CEO mais bem pago do planeta. Pouco depois, irritou investidores que perderam 47% de seus rendimentos, foi alvo de uma ação judicial, ganhou o título de um dos piores CEOs de 2016 e recebeu o apelido de “bilionário maluco”.

  • Reprodução/Forbes

    2. Jan Koum e Brian Acton, do WhatsApp

    Jan Koum cresceu em uma pequena vila perto de Kiev, na Ucrânia, sem água encanada. Aos 16 anos, mudou-se para um pequeno apartamento em Mountain View, na Califórnia, onde sua mãe e avó viviam à base de cupons de alimentos.
    Brian Acton fez uma pequena fortuna como o 44º funcionário do Yahoo! durante a bolha da internet (período de especulações sobre as novas empresas de tecnologia da informação e comunicação nos anos 1990) e, quando a crise estourou, perdeu milhões.

    Os dois se conheceram no Yahoo! e, depois de trabalharem juntos por muitos anos, tentaram uma vaga no Facebook. Ambos foram rejeitados. Acton tuitou sobre o fato em 3 de agosto de 2009: “O Facebook me dispensou. Foi uma grande oportunidade de se conectar com uma pessoa fantástica. Estou ansioso para a nova aventura da minha vida”. Seis anos depois, Mark Zuckerberg ofereceu a Acton e a Koum um acordou para comprar o aplicativo de mensagens WhatsApp por US$ 19 bilhões.

  • Getty Images

    3. Sarah Blakely, da Spanx

    Esta é a história de uma ex-funcionária dos parques da Disney que não deu certo como advogada, chegou a vender máquinas de fax, não encontrou as roupas de baixo para usar com suas calças brancas, as inventou em seu apartamento em Atlanta e se tornou a bilionária mais jovem a construir sua própria fortuna, aos 41 anos. Este seria, sem dúvida, um grande enredo.

  • Getty Images

    4. Ben Cohen e Jerry Greenfield, da Ben & Jerry’s

    A história de Ben Cohen e Jerry Greenfield divide os altos e baixos que são familiares a muitos empreendedores bem-sucedidos. Mas, acima disso, a história deles é sobre amizade.

    Amigos de infância que se conheceram em uma corrida no ginásio, Cohen e Greenfield fizeram um curso de US$ 5 para aprender a fazer sorvete e, em 1981, abriram a primeira sorveteria, em Burlington, no estado norte-americano de Vermont.

    Como cofundadores, eles viram seu negócio sair de um investimento inicial de US$ 12.000 para uma venda de US$ 326 milhões em 2001 para a Unilever. Eles enfrentaram ações judiciais, polêmicas com o nome da marca, prêmios, muita pressão das entidades de proteção dos alimentos e do meio-ambiente e uma cobertura intensa da imprensa. Até hoje, 36 anos depois de lançar a primeira sorveteria Ben & Jerry’s, eles permanecem amigos.

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  • Reprodução

    5. George Powell e Stacy Peralta, do Powell-Peralta

    Enquanto buscava uma maneira inovadora de fazer propaganda e vender o negócio de skate na década de 1980, George Powell e Stacy Peralta criaram uma equipe chamada Bones Brigade. A dupla achava, com convicção, que as plataformas de relações públicas e publicidade não funcionariam para sua indústria. Se quisessem atingir os skatistas de maneira bem-sucedida, seria necessário se conectar de forma autêntica com eles ao construírem uma comunidade que celebrasse não apenas a tecnologia do esporte, mas o estilo de vida.

    Eles decidiram, então, localizar estrangeiros pouco conhecidos, com muito potencial, mas pouco destaque. Começaram a recolher os desfavorecidos mais apaixonados e os encorajaram a desafiar as regras do skate tradicional e tentar novos truques, que Powell e Peralta fotografaram, filmaram e mandaram para lojas conhecidas do setor. Esses jovens, desconhecidos na época, tornaram-se alguns dos mais conhecidos skatistas da atualidade, como Steve Caballero, Tony Hawk, Tommy Guerrero e Lance Mountain.

  • Getty Images

    6. Richard Branson, da Virgin

    O empreendedor Richard Branson tem dominado as manchetes recentemente com notícias sobre o voo espacial comercial da Virgin Galactic, seu protótipo de avião supersônico e por abrigar o ex-presidente norte-americano Barack Obama em sua ilha particular.

    Mas, antes de revolucionar o espaço e hospedar líderes mundiais, Branson era um jovem disléxico que, aos 16 anos, largou o ensino médio para investir em uma revista de cultura jovem – que não deu certo. O que ocorreu em seguida – uma gravadora que assinou com as bandas Sex Pistols, Rolling Stones e Genesis, viagens em balão que quebraram recordes ao longo do Atlântico e do Pacífico, a entrada na lista de bilionários de FORBES – é extremamente inspirador e serviria como uma luva para um filme.

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    7. Mel e Patricia Ziegler, da Banana Republic

    Você pode conhecer a Banana Republic como uma luxuosa marca de roupas para as mulheres trabalharem, mas, provavelmente, não sabe que a marca foi fundada por um casal que não tinha nenhuma experiência no setor.

    Mel e Patricia Ziegler, um escritor e uma artista, tiveram a ideia de “encontrar, limpar e vender o excedente de roupas militares vintage em um novo contexto”. Eles começaram a companhia com as economias que tinham na época – US$ 1.500 – e, cinco anos depois, a venderam para a GAP.

    Com tudo que aprenderam com o negócio, os Zieglers fundaram a The Republic of Tea and ZoZa.com (uma marca de roupas urbanas que fechou em 2001). A história empreendedora é cativante, mas ainda mais interessante são os altos e baixos que vivenciaram – tanto como um casal quanto como parceiros de negócios. Entre eles, está a vez em que brigaram no aeroporto de Houston e pegaram aviões diferentes para voltar para casa.

Getty Images

1. Nick Woodman, da GoPro

Depois de lançar e fracassar em duas startups quando tinha apenas 27 anos – e perder milhões de dólares do dinheiro dos investidores no processo -, Woodman viajou para a Austrália e para a Indonésia para um período épico de surfe. Para se filmar enquanto praticava o esporte, inventou um instrumento improvisado com um elástico, uma leash (uma espécie de corda) de uma prancha quebrada e uma câmera Kodak.

Esse foi o primeiro protótipo da GoPro. Desde então, Woodman acumulou um patrimônio líquido de US$ 24 bilhões, fez parcerias com alguns dos atletas, aventureiros e marcas mais reconhecidos do mundo, tornou sua empresa famosa e ganhou um Emmy. Em 2014, ele se tornou o CEO mais bem pago do planeta. Pouco depois, irritou investidores que perderam 47% de seus rendimentos, foi alvo de uma ação judicial, ganhou o título de um dos piores CEOs de 2016 e recebeu o apelido de “bilionário maluco”.

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