O McDonald’s foi acusado nos Estados Unidos em 25 novas ações legais de tolerar assédio sexual no local de trabalho e punir funcionários que se manifestam.
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As novas acusações e ações judiciais contra uma das marcas mais conhecidas do mundo foram divulgadas hoje (21) pela American Civil Liberties Union (Aclu), o grupo trabalhista Fight for $15 e o Times Up Legal Defense Fund, que querem expandir o movimento #MeToo para além de figuras proeminentes em Hollywood e em outros lugares.
O McDonald’s informou que possui mais de 14 mil locais nos Estados Unidos, dos quais mais de 90% são franqueados, com cerca de 850 mil trabalhadores, por isso alega que não deve ser responsabilizada por como os funcionários de restaurantes franqueados se comportam.
Em cartas e à senadora Tammy Duckworth e ao apresentador do Top Chef Padma Lakshmi, que apoiam a causa dos trabalhadores, o presidente-executivo do McDonald’s, Steve Easterbrook, disse que a cadeia de fast food melhorou e definiu claramente suas políticas de assédio e treinou mais donos de franquias.
“O McDonald’s está enviando uma mensagem clara de que estamos comprometidos em criar e sustentar uma cultura de confiança em que os funcionários se sintam seguros, valorizados e respeitados”, escreveu Easterbrook.
Mais de 50 acusações e ações judiciais foram registradas contra o McDonald’s nos últimos três anos, informou a Aclu.
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