Alibaba pode ser a primeira empresa chinesa a se tornar realmente global

Embora já tenha rendimento alto, companhia precisa encontrar meios de inovar e agradar consumidores de forma universal

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As ações mais comentadas da semana são da Alibaba, o mais novo nome na New York Stock Exchange, uma empresa que fez seu IPO com valor de mercado global de US$ 168 bilhões.

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Se você é um perito financeiro, sabe que isso é muito dinheiro: duas vezes e meia o tamanho do eBay, por exemplo. O modelo de negócios do Alibaba é como uma mistura de eBay e Amazon. É um varejista on-line massivo, que vendeu mais de US$ 196 milhões em mercadorias no ano passado. Apesar disso, existem perguntas: será que a Alibaba será a primeira marca chinesa que tem o que é preciso para fazer o salto do mercado local para o mercado global?

Apesar do crescimento exponencial das grandes empresas na China, nenhuma grande marca chinesa descobriu uma maneira de jogar no cenário mundial. Por exemplo, mesmo depois de comprar a IBM, a Thinkpad, e a Motorola, a Lenovo, líder em tecnologia de computadores, não quebrou o código do local ao global em termos de dominância de marca em todo o mundo ou participação de mercado.

Cada uma dessas empresas chinesas fez as coisas certas em termos de branding, táticas de publicidade, patrocínios, logotipo e pacote de design para a fabricação de produtos bem feitos para sites de fácil utilização e boa experiência do cliente. Mas isso não foi o suficiente para capacitá-los a fazer a transformação do local para marcas globais. Para fazer isso tem de ir além de táticas clichê de branding. Fabricantes de automóveis asiáticos, incluindo a Honda, Toyota, Hyundai, deram o salto para escala global por meio de design inovador de produtos.

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