O dólar fechou com oscilação moderada pelo segundo pregão consecutivo hoje (23), com o mercado dividido entre sinais da cena política doméstica e ambiente arisco no exterior por causa da guerra tarifária entre Estados Unidos e China.
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Diferentemente da véspera, quando o alívio com a cena política local garantiu leve baixa à moeda norte-americana, nesta sessão a influência negativa vindo do exterior preponderou no fechamento, o que conduziu o dólar para cima.
O dólar à vista subiu 0,18%, a R$ 4,0474 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez rondava a estabilidade, cotado em R$ 4,0435.
O mercado começou o dia com foco na votação da medida provisória que reformula a estrutura do governo federal. A MP foi aprovada e vai para o Senado. Mas seguem as dúvidas sobre a MP para o saneamento.
Embora agentes financeiros vejam a cena política doméstica menos turbulenta – conforme membros do Congresso reconhecem a necessidade da reforma da Previdência -, ainda há amplas incertezas sobre a capacidade do governo de se articular em prol da matéria, o que aumenta riscos de diluição do texto.
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Junto a isso, o tenso cenário internacional continua no radar. Nesta sessão, EUA e China deram sinais de que a guerra comercial travada entre ambos pode se estender por mais tempo.
Do lado técnico, o dólar só terá espaço para mais quedas se perder o nível de R$ 4,01. “A partir daí, a moeda perseguiria os R$ 3,92”, disse um analista técnico de uma corretora.
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