O dólar fechou hoje (30) perto da estabilidade e abandou a queda de mais cedo conforme os mercados internacionais perderam fôlego em meio a tensões comerciais sino-americanas.
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A moeda norte-americana à vista teve variação positiva de 0,07%, a R$ 3,9790 na venda. No mercado futuro da B3, o contrato mais líquido de dólar subia 0,08%, para R$ 3,9780.
Na mínima do dia, a cotação à vista recuou 0,53%, a R$ 3,9552 na venda. A queda coincidiu com momento de maior apetite por risco nos mercados externos, refletido pelas altas em Wall Street e nos juros dos Treasuries.
No fim do dia, o S&P 500 subiu apenas 0,2% (após alta de quase 0,6%), enquanto os juros dos Treasuries de dez anos caíam a 2,2150% ao ano, depois de subirem para 2,285% na máxima.
As preocupações com a batalha comercial entre Estados Unidos e China seguiram no radar. No Brasil, analistas destacaram os efeitos da guerra tarifária sobre as exportações, o que implica menor entrada de capital e, portanto, menor oferta de dólares.
“O fluxo total de dólar entre janeiro e maio de 2019 continua muito menor que o do mesmo período dos últimos dois anos, por causa, principalmente, da menor entrada de dinheiro via segmento comercial”, afirmou o BTG Pactual em nota a clientes.
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