Resumo:
- Império da moda de luxo Christian Dior arrecadou US$ 55 bilhões em 2018;
- Nike é a segunda maior do setor, com um crescimento de 19% em 2018.
Ao mesmo tempo em que o império da moda de luxo Christian Dior se mantém facilmente como a maior empresa do mundo no segmento de roupas, calçados e acessórios na Global 2000, da Forbes, vários varejistas especializados em vestuário se aproximam da grife.
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A Lululemon pulou 668 posições e ocupa, na edição 2019 do ranking das maiores empresas de capital aberto do mundo, a 1.480ª colocação. A marca de roupas esportivas, que ganhou fama vendendo calças de yoga a US$ 100 para mulheres, agora está investindo em itens como desodorantes, tênis e roupas masculinas. Sob a direção de seu novo CEO Calvin McDonald, a receita da Lululemon subiu 24% e chegou a US$ 3,3 bilhões em 2018.
A Foot Locker, que abriu sua primeira loja na Califórnia em 1974, pulou 699 posições e chegou ao 1.671o lugar. Enquanto mantém uma presença significativa em shoppings centers, a grife de artigos esportivos com mais de 3,2 mil pontos de venda dobrou sua capacidade digital. Ela investiu em uma série de empresas virtuais, incluindo os US$ 100 milhões destinados a GOAT, que opera um mercado de revenda online para tênis. Também injetou milhões em companhias como a marca de roupas esportivas femininas Carbon38 e a de roupas infantis Rockets of Awesome. Os lucros quase dobraram: foram US$ 541 milhões em 2018.
Embora empresas como a Lululemon e a Foot Locker estejam ganhando espaço, elas não estão exatamente perto de desbancar as gigantes do setor de vestuário. A Dior subiu sete posições e chegou a 143ª colocação na classificação geral, consolidando-se como a número um no mercado da moda. As vendas aumentaram dois dígitos, batendo os US$ 55 bilhões em 2018. A marca se beneficia de uma participação de 41% em sua controladora, a LVMH, que possui 70 nomes do segmento de luxo, incluindo Louis Vuitton, Dom Pérignon e Sephora.
A segunda maior empresa do segmento é a Nike. O retorno da marca ao crescimento e sua campanha publicitária com o jogador da NFL Colin Kaepernick ajudaram a turbinar as ações, o que garantiu um ganho de 19% em 2018. Ao lado dos três primeiros está a Inditex, gigante da fast fashion espanhola detentora da Zara. A empresa pode não estar crescendo no ritmo que costumava crescer, mas as vendas ainda subiram 6%, para US$ 31 bilhões em 2018.
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Em sua 17ª edição, o ranking anual da Forbes Global 2000 lista as maiores empresas de capital aberto segundo uma pontuação definida por meio de métricas como vendas, lucros, ativos e valor de mercado. Juntas, as organizações deste ano registraram mais de US$ 40 trilhões em receita e mais de US$ 186 trilhões em ativos globais.
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