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Netflix vai abolir uso de sistemas antivírus

Empresa tentará novo caminho com uma startup para se proteger de ataques digitais

Thomas Fox-Brewster
28 de agosto de 2015     Atualizado há 8 anos
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Netflix IS

iStock

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O Netflix vai se livrar dos programas de antivírus que rodam atualmente nos computadores de seus funcionários. Segundo informou um porta-voz da empresa à FORBES nesta semana, a companhia decidiu que não irá mais renovar o seu contrato com a fornecedora da tecnologia, de nome não revelado, que protegia os computadores de sua equipe.

De acordo com Rob Fry, um dos responsáveis pelo programa de segurança do Netflix, há três anos a marca percebeu que as plataformas que dizem combater a contaminação de ataques na internet já não serviam como solução para a companhia.

“Empresas de serviço on-line que lidam com cartões de crédito, normalmente, são obrigadas a possuir identificadores de vírus instalados em seus sistemas, mas nós decidimos abolir esse tipo de software e tentar algo novo”, contou Fry.

Recentemente, o Netflix encontrou uma startup que oferece proteção ao seu site, mas que pouco se parece com os sistemas tradicionais de antivírus: a SentinelOne, uma empresa que impede ameaças de ataques em softwares e é capaz de identificar invasores e hackers com múltiplas plataformas de segurança.

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A SentinelOne foi fundada em 2013 por especialistas em segurança de dispositivos digitais e profissionais das empresas do setor de tecnologia Intel, McAfee, Checkpoint, IBM e Defense. Segundo a empresa, seus serviços se diferenciam dos demais programas de proteção de softwares porque detectam invasões em tempo real, com base em análises detalhadas sobres os ataques, ao contrário das assinaturas de antivírus, que devem ser renovadas continuamente e bloqueiam o acesso a qualquer tipo de conteúdo que consideram “incomuns” na internet.

Contudo, apesar de o Netflix não aderir mais aos tradicionais sistemas de proteção digital, o consultor de segurança em dispositivos online Brian Honan acredita que a “era do antivírus” não deve ser considerada ultrapassada, mas que “devemos testar novos tipos de programas de defesas para encontrar a melhor forma de lidar e acabar com ameaças de invasões em nossos computadores”.

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