6 dicas para lucrar muito com investimentos

Novas ferramentas tornam possível aplicar e ter retorno sem capital inicial

Steven Bertoni
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Um dos primeiros investidores da Uber e de muitas outras startups, Jason Calacanis parece ter olho clínico para empresas que dão dinheiro. Ele, que construiu sua riqueza e influência do zero, acredita que é possível – para qualquer pessoa – mudar sua condição financeira.

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Calacanis compartilha o que aprendeu com investimentos em mais de 150 empresas na fase anjo e como percebe a mudança na criação da riqueza em seu novo livro “Angel: How to Invest in Technology Startups – Timeless Advice from an Angel Investor Who Turned $100.000 into $100.000.000” (ainda sem versão em português).

Durante uma conversa com FORBES, Calacanis deu 6 dicas para quem quer ganhar dinheiro como investidor:

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    Entenda como criar riqueza no século 21

    Calacanis acredita que a criação de riqueza no século 21 será muito diferente do que foi no século 20. Para ele, a melhor maneira de passar de uma classe social para a outra – o que, na sua opinião, é muito importante para a sociedade – não é mais a tradicional. “A forma que eu e você aprendemos era ganhar um bom salário em um emprego tradicional, levar seu almoço para o trabalho, não sair para jantar, não ir ao cinema, não viajar e não comprar café. E, no fim de tudo isso, comprar uma casa. Essa era a maneira de morrer milionário”, diz. Porém, o problema, de acordo com ele, é que três coisas modificaram completamente essa equação: hoje, as pessoas se formam na universidade já devendo um monte de dinheiro, as casas estão cada vez mais caras e muitos dos empregos usuais passaram a ser executados por inteligência artificial, tendência, aliás, que só tende a aumentar.
    “Eu tenho três filhas e acho que não irei mandá-las à universidade. Eu prefiro dar a elas o dinheiro que seria utilizado na faculdade e aconselhá-las a fundar empresas ou investir em negócios, porque é isso que as permitirá construir riqueza.” Para Calacanis, sair da universidade com dívidas já não faz sentido.

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    Entenda sua aptidão

    Calacanis acredita que qualquer pessoa é capaz de se tornar investidor ou fundador, mas nem todo mundo está disposto a trabalhar do jeito que precisa. Para ele, no que diz respeito a esforço e a perfil de risco, ser um fundador é muito mais difícil do que ser um investidor. Isso porque um investidor anjo aposta em cerca de 30 ou 40 empresas ao longo de um período de 2 a 4 anos, com uma diversidade de negócios que pode ser vitoriosa. Um fundador, por outro lado, investe em apenas uma empresa – e sabe-se que, entre três empresas, uma vai à falência rapidamente. Todos os seus investimentos estarão no mesmo negócio – isso é desafiador e requer muita energia. Um investidor anjo tem de ser capaz de aplicar quantias pequenas em muitas empresas ao mesmo tempo e, depois, escolher as três ou quatro de maior retorno e investir mais em cada uma. Entenda para qual dessas tarefas você está mais apto.

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    Conheça seu perfil

    Você precisa se conhecer. Pessoas extrovertidas gostam de ter conversas e trabalhar seus relacionamentos sociais, e saem destes encontros mais inspiradas do que antes. No entanto, pessoas introvertidas saem exaustas e querendo um tempo só para elas. Assim, é importante saber qual é o seu perfil e se adaptar. “Se você for introvertido e precisar ir a um evento e cumprimentar pessoas, fique lá por 20 minutos, e não por duas horas. Caso contrário, você ficará exausto e arrependido de ter ido. Entenda quem você é.”

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    Aprenda com quem sabe

    “No meu caso, ao investir em 30 empresas, a melhor parte do trabalho é ter a possibilidade de conhecê-las, passar tempo entrevistando e conversando com as pessoas mais criativas e poderosas que querem definir o futuro”, diz Calacanis. Aceite que ter uma grande rede de contatos é sinônimo de aprender muito. “A todos que estiverem planejando fazer um MBA ou algum outro curso de milhares de reais, digo que seria muito mais proveitoso investir dinheiro em startups no Vale do Silício por dois ou três anos. Caso você perca todo o dinheiro investido, será como ter um diploma – pois, no fundo, você também perdeu tudo o que investiu para ganhar um pedaço de papel.”

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    Saiba como começar

    Nem todo mundo tem o capital inicial necessário para grandes investimentos. No entanto, segundo Calacanis, há novas maneiras de entrar no ramo. Há uma ferramenta nova chamada “Equity Crowdfunding”, por meio da qual é possível investir quantias pequenas e ter ações de uma empresa. Há também a possibilidade de ser um micro anjo por meio dos chamados sindicatos de investimento. Há ainda a opção de trocar serviços por ações.

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    Não desperdice tempo

    O norte-americano comum assiste de três a quatro horas de televisão todos os dias e gasta cerca de US$ 150 por mês em contas de televisão a cabo. Então, não assistir televisão lhe dá tempo para estudar e ficar à frente dos seus concorrentes. “O que eu digo a quem está iniciando a carreira é parar com a televisão, o videogame, as redes sociais ou qualquer coisa na qual você gaste tempo. Invista estas horas em coisas que possam dar algum retorno.” Obviamente, é fundamental ter algum tempo para descansar e para o lazer, mas com atenção para não exagerar.

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Entenda como criar riqueza no século 21

Calacanis acredita que a criação de riqueza no século 21 será muito diferente do que foi no século 20. Para ele, a melhor maneira de passar de uma classe social para a outra – o que, na sua opinião, é muito importante para a sociedade – não é mais a tradicional. “A forma que eu e você aprendemos era ganhar um bom salário em um emprego tradicional, levar seu almoço para o trabalho, não sair para jantar, não ir ao cinema, não viajar e não comprar café. E, no fim de tudo isso, comprar uma casa. Essa era a maneira de morrer milionário”, diz. Porém, o problema, de acordo com ele, é que três coisas modificaram completamente essa equação: hoje, as pessoas se formam na universidade já devendo um monte de dinheiro, as casas estão cada vez mais caras e muitos dos empregos usuais passaram a ser executados por inteligência artificial, tendência, aliás, que só tende a aumentar.
“Eu tenho três filhas e acho que não irei mandá-las à universidade. Eu prefiro dar a elas o dinheiro que seria utilizado na faculdade e aconselhá-las a fundar empresas ou investir em negócios, porque é isso que as permitirá construir riqueza.” Para Calacanis, sair da universidade com dívidas já não faz sentido.

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