3 maneiras cientificamente comprovadas de levantar o ânimo em um dia triste

Pesquisas revelam que transformar um dia ruim em um bom não é um superpoder — é uma capacidade que está ao nosso alcance

Mark Travers
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Getty Images /JGI Tom-Grill
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Ciência aponta que, seguindo algumas orientações, é possível transformar um dia triste em um bom

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Uma grande parte da experiência humana consiste em lidar com os altos e baixos da vida cotidiana. Em alguns dias, as coisas parecem funcionar perfeitamente — o sol brilha mais forte e voamos mais alto; em outros, acontece o oposto: somos parados em cada sinal vermelho e tudo que pode dar errado realmente dá.

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Felizmente, pesquisas científicas emergentes podem nos ajudar a implementar estratégias para reverter um dia ruim.

Aqui estão três insights que podem te ajudar a virar o interruptor da felicidade quando você precisar:

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    #1: Pare de tentar ser perfeito

    Costuma-se dizer que ‘o perfeito é inimigo do bom’. Embora haja benefícios em ter objetivos sólidos e estabelecer padrões elevados para nós mesmos, a pressão de precisar que tudo corra perfeitamente pode facilmente nos deixar exaustos, indignos, arrependidos e insatisfeitos.

    Uma pesquisa publicada no Journal of Research in Personality identifica três formas de perfeccionismo a serem observadas:

    – Perfeccionismo auto-orientado: a tendência de exigir perfeição de nós mesmos;

    – Perfeccionismo orientado para os outros: a tendência de exigir perfeição de outras pessoas;

    – Perfeccionismo socialmente prescrito: a tendência de acreditar que outras pessoas exigem que você seja perfeito.

    Existem maneiras melhores de manter você e as pessoas ao seu redor motivadas, além de tentar atingir um padrão de perfeição. Abandonar os ideais perfeccionistas aliviará sua carga mental e permitirá que você aprecie o simples prazer de ‘fazer as coisas’, em vez de sentir a pressão que vem com a necessidade de ‘fazer bem as coisas’.

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    # 2: Seja o seu eu mais social

    Um pouco de tempo sozinho, com paz e sossego, é sempre algo a ser valorizado — mas com ênfase em “um pouco”. Uma pesquisa mostrou que socializar com colegas é uma maneira infalível de melhorar seu humor. Aumentar a quantidade de interação social pode até beneficiar pessoas mais introvertidas ou com altos níveis de ansiedade social.

    Por exemplo, um novo estudo publicado no Journal of Anxiety Disorders descobriu que os tratamentos para transtorno de ansiedade social devem se concentrar em métodos para incentivar o envolvimento social entre pessoas que tentam evitar isso.

    “O contato de qualidade com outras pessoas serve como uma estratégia confiável para melhorar o humor”, dizem os pesquisadores, liderados por Fallon Goodman, da Universidade do Sul da Flórida.

    Outra pesquisa sugere que os extrovertidos têm vantagem quando se trata de autocuidado justamente por causa da tendência de passar o tempo socializando.

    “Alguém com alto nível de extroversão provavelmente tem uma ampla rede social, é mais propenso a iniciar contato com outras pessoas, passar o tempo de lazer socializando e aceitar convites para eventos sociais”, dizem os autores do estudo. “Tudo isso pode levar a situações que satisfaçam nossa necessidade de relacionamento.”

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    #3: Perdoe alguém (talvez até você mesmo)

    É da natureza humana querer responsabilizar as pessoas pelas coisas que fizeram. Afinal, é uma das maneiras pelas quais nós, como sociedade, incentivamos a cooperação, a responsabilidade e o comportamento produtivo.

    No entanto, o peso de se apegar a todas as transgressões que as pessoas cometeram contra você no passado – ou até mesmo culpar a nós mesmos – pode ter grandes consequências psicológicas. E, de acordo com um novo estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, uma dessas consequências é sentir-se desumanizado.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores liderados por Karina Schumann, da Universidade de Pittsburgh, dividiram os participantes da pesquisa em dois grupos. Um grupo teve de se imaginar sendo ofendido por um colega e depois perdoando-o, enquanto o outro grupo teve de se imaginar sendo ofendido e se vingando.

    Eles descobriram que os participantes que imaginavam se vingar do colega permaneciam em um estado desumanizado (por exemplo, classificando-se como se sentindo menos refinados, emocionais e inteligentes, e mais superficiais, frios e animalescos) em relação àqueles que perdoavam o colega.

    “Esse padrão de resultados sugere que o perdão pode reumanizar as vítimas depois que seu senso de humanidade foi prejudicado por uma ofensa”, diz Schumann.

    Alguns dos outros benefícios do perdão cientificamente observados incluem: diminuição da ansiedade e estresse, ser menos hostil nas interações cotidianas, saúde mental melhorada e autoestima melhorada.

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    Conclusão

    A capacidade de transformar um dia ruim em um bom não é um superpoder — ela está bem ao nosso alcance. A nova ciência sugere que abandonar os padrões perfeccionistas, fazer um plano para ser social e praticar o perdão são três coisas que podemos fazer para combater o humor negativo.

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#1: Pare de tentar ser perfeito

Costuma-se dizer que ‘o perfeito é inimigo do bom’. Embora haja benefícios em ter objetivos sólidos e estabelecer padrões elevados para nós mesmos, a pressão de precisar que tudo corra perfeitamente pode facilmente nos deixar exaustos, indignos, arrependidos e insatisfeitos.

Uma pesquisa publicada no Journal of Research in Personality identifica três formas de perfeccionismo a serem observadas:

– Perfeccionismo auto-orientado: a tendência de exigir perfeição de nós mesmos;

– Perfeccionismo orientado para os outros: a tendência de exigir perfeição de outras pessoas;

– Perfeccionismo socialmente prescrito: a tendência de acreditar que outras pessoas exigem que você seja perfeito.

Existem maneiras melhores de manter você e as pessoas ao seu redor motivadas, além de tentar atingir um padrão de perfeição. Abandonar os ideais perfeccionistas aliviará sua carga mental e permitirá que você aprecie o simples prazer de ‘fazer as coisas’, em vez de sentir a pressão que vem com a necessidade de ‘fazer bem as coisas’.

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