TENDÊNCIAS GLOBAIS
O futuro do trabalho é híbrido, mas é preciso cautela
Quem trabalhou remotamente durante a pandemia pode confirmar: é possível trabalhar e qualquer lugar, mesmo que surjam alguns desafios, como a conectividade instável. Mas, segundo Tom Cheesewright, futurista com foco na aplicação de novas ferramentas e conceitos, a tecnologia não é um obstáculo, e sim uma forma de habilitar mudanças na cultura e nos processos, que devem ser o foco dos gestores neste momento.
Segundo Cheesewright, o trabalho remoto não funciona para todos. Em um artigo recente no LinkedIn, ele argumenta que o ambiente doméstico pode não ser ideal, produtivo, ou mesmo seguro. Algumas pessoas precisam da vida no escritório, do contato com os colegas e também da proximidade de profissionais mais seniores para promover seu próprio desenvolvimento. O home office traz desafios, como o recrutamento de pessoas preparadas para trabalhar neste esquema. Por outro lado, a operação remota oferece benefícios, como a oportunidade de acessar talentos até então não abordados pela organização.
A combinação de todos estes fatores traz uma situação em que o trabalho não pode ser totalmente remoto, e empresas precisam adotar o formato híbrido, que em teoria, traz o melhor dos dois mundos. Porém, isso precisa ser feito com cautela. Entre os pontos levantados por Cheesewright, estão: acesso de pessoas em níveis mais juniores a colaboradores mais sêniores para fomentar oportunidades de desenvolvimento, bem como certificar-se de que tarefas são empacotadas, geridas e mensuradas de forma correta, além de oportunidades de encontros para conexão humana, bem como colaboração criativa.
“As recompensas em potencial são enormes: uma força de trabalho flexível, motivada, conectada e coesa. Mas a criação desse ambiente requer a tecnologia certa e os investimentos certos em cultura, processo e capacitação”, diz o futurista.
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Varejistas se convencem do poder da IA na previsão de demanda
Uma pesquisa global com tomadores de decisão no setor de varejo mostra que empresas deste setor estão “convencidas” do valor que a inteligência artificial (IA) pode agregar à previsão da demanda. O estudo foi realizado pela empresa de pesquisa Retail Systems Research com 82 executivos seniores da indústria do varejo e revelou que 73% dos varejistas acreditam que a IA e o machine learning podem trazer eficiências significativas para a cadeia de suprimentos.
Em termos práticos, 56% dos varejistas usam estas tecnologias, e este grupo está preocupado com assuntos como questões geopolíticas como tarifas, guerras comerciais e mudanças rápidas na demanda do consumidor. Por outro lado, 31% não estão usando tecnologia de ponta. Em geral, o estudo, publicado pela LLamasoft, mostra que 56% dos entrevistados estão lutando para usar tecnologia para responder às mudanças de mercado trazidas pela pandemia. Mas 46% dos varejistas que apresentam média ou baixa performance continuam atados a práticas de antes da crise, e focados em custo.
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TENDÊNCIAS NACIONAIS
Consciência no consumo e personalização de atendimento em alta no e-commerce
O consumo mais consciente e saudável online, bem como demandas por personalizacão no atendimento são tendências que ganham força no Brasil, segundo um novo relatório da E-Consulting. O estudo ouviu 3.712 consumidores brasileiros no período entre os meses de março e julho e notou um movimento que se distancia das compras desenfreadas em e-commerce, um movimento citado por 77% dos consumidores ouvidos.
A mudança em hábitos de consumo e busca por marcas que forneçam produtos e serviços de forma empática à atual situação foram itens apontados como preferência para 75% dos entrevistados. Além disso, 59% dos consumidores passaram a preferir produtos e serviços sem marca quando fazem compras online, deixando o status de lado e priorizando o orçamento, bem como suas reais necessidades.
Por outro lado, consumidores também querem atendimento sob medida, e, segundo o estudo, entendem que as marcas devem servi-los e não vice-versa. Dos consumidores ouvidos no levantamento, 65% apontam que assistentes digitais, por exemplo, precisam ser personalizados e afinados com suas necessidades.
Número de desbancarizados cai na pandemia graças à digitalização
O número de pessoas sem acesso ao sistema financeiro caiu drasticamente no Brasil, principalmente por conta da digitalização imposta pela crise da pandemia, segundo um estudo realizado pela Americas Market Intelligence em parceria com a Mastercard.
Uma diminuição de 73% no número de brasileiros desbancarizados foi verificada nos últimos cinco meses, segundo a pesquisa, com 40 milhões de pessoas abrindo contas em provedores de serviços financeiros. Para chegar ao percentual de redução da exclusão financeira, a pesquisa utilizou dados divulgados por governos e instituições financeiras, bem como entrevistas com 18 instituições financeiras, incluindo bancos tradicionais e fintechs do Brasil, México, Argentina e Colômbia.
O estudo cita uma estimativa do Banco Mundial, que indicava que 55% de adultos latino-americanos – 207 milhões de pessoas – possuíam conta em instituições financeiras em janeiro de 2020. Segundo os autores, o aumento na inclusão financeira no país se deve principalmente, à necessidade dos brasileiros em utilizarem serviços online para realizarem suas transações e pagamentos por aproximação, por conta do distanciamento social.
Relatório traz panorama de mercado de trabalho em tecnologia no Brasil
Uma pesquisa da startup de educação Gama Academy publicada nesta semana traz um mapeamento do mercado de trabalho de tecnologia, que mostra o tipo de competências técnicas e socioemocionais mais procuradas no setor. O relatório, focado em gestores, líderes e áreas de atração e seleção, tem como base uma pesquisa feita com 55 empresas participantes, tradicionais e startups, de todas as regiões do país. As áreas de atuação mapeadas refletem as áreas de foco dos programas de ensino da Gama: hacker (programação), hipster (design), hustler (vendas) e hyper (marketing).
O estudo sugere que a área de programação tem o maior número de oportunidades (80 no total) e oferece melhores salários: até R$ 7.419,00 para desenvolvedor front-end pleno. Além do ferramental técnico, as principais capacidades sócio-socioemocionais pedidas pelas empresas são resolução de problemas (87,3%), habilidade de trabalhar em equipe (85,5%), proatividade (80%), criatividade (65,5%) e pensamento analítico (60%). No entanto, 66% das empresas consultadas dizem ter dificuldades na contratação com relação aos requisitos técnicos, ao passo que 52,8% citaram desafios nas soft skills.
Das 55 empresas envolvidas, 86,8% são startups, sendo 23,6% de São Paulo. A capital paulistana é a cidade com o maior número de vagas, seguida por Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife.
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INVESTIMENTOS
Asaas recebe aporte de R$ 37 milhões
A fintech Asaas, startup que desenvolve conta digital para empreendedores, recebeu um aporte de R$ 37 milhões do fundo de investimento Inovabra Ventures, braço de corporate venture capital do Bradesco. Esta é a maior rodada de investimento recebida pela fintech. O investimento será usado para expandir a plataforma e sua solução de entrepreneur assistant (assistente do empreendedor), que atende hoje 50 mil clientes, entre micro, pequenas e médias empresas. A rodada foi acompanhada também pela Parallax Ventures, que já tinha participação na empresa e fez seu segundo aporte. A expectativa da empresa é chegar a 300 colaboradores até 2022, abrindo mais cinco escritórios comerciais nas maiores capitais do país. Nos próximos quatro anos, o Asaas pretende atender a 1 milhão de pequenos negócios e transacionar mais de R$ 30 bilhões ao ano, levando seu faturamento para mais de R$ 1 bilhão em 2024.
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O QUE MAIS ESTÁ ACONTECENDO NO ECOSSISTEMA
Por open banking, Cora fecha parceria com 12 empresas de tecnologia
A fintech Cora está investindo na tecnologia de open banking, que possibilita o compartilhamento de dados bancários, e fechou parceria com soluções de contabilidade como Agilize, AccountBank, Qipu e Conube, e de softwares de gestão financeira, como Ativy, Uno ERP, Nimbly, MarketUp, ConnectPlug, Mei Grátis, Granatum ERP Financeiro e AppelSoft. Algumas já estão totalmente integradas e outras estão com a integração prevista para ser implementada até o fim de outubro. “Essas soluções integradas funcionam como um sistema incorruptível e que possibilita a sincronização do software de contabilidade com o de gestão financeira e os dados bancários do cliente, mediante sua autorização. E o melhor, tudo automatizado, sem retrabalho e com toda segurança”, explica Igor Senra, CEO e fundador da Cora.
Plataforma de startup agro projeta transacionar R$ 30 bilhões em 2021
A startup mineira Seedz, que tem foco no agronegócio, pretende movimentar R$ 30 bilhões em 2021 por meio de seu software de fidelidade e incentivos de vendas entre empresas e produtores rurais, desenvolvido para promover a integração da cadeia. Até agora, em dois anos de atividades, a plataforma registrou R$ 14 bilhões em negócios concluídos. Os investimentos, até o momento, foram de mais de R$ 10 milhões, e outros R$ 30 milhões estão previstos para 2021 e 2022, no desenvolvimento de novas tecnologias que auxiliem as parceiras. Atualmente, mais de 300 companhias fazem parte desse ecossistema, entre elas, representantes de sementes, defensivos, fertilizantes, adubos, serviços financeiros, saúde e nutrição animal, máquinas, equipamentos e logística.
Inovabra habitat anuncia ampliação para o modelo digital
O inovabra habitat, espaço de coinovação do Bradesco, anunciou a ampliação de sua atuação com o modelo digital, complementar ao físico. O novo formato surge como uma extensão para atender empresas de fora de São Paulo, permitindo que elas se conectem ao ecossistema. Desde seu lançamento, em 2018, foram fechados aproximadamente 340 contratos entre os habitantes, que hoje reúnem mais de 170 startups e 75 grandes corporações, todas com escritórios em São Paulo. Para expandir a atuação pelo Brasil, no ano passado o inovabra habitat firmou parcerias com dois grandes centros de inovação de fora do estado: o Porto Digital, em Recife, e a ACATE, em Florianópolis. “Mesmo tendo essa expansão com parceiros regionais, recebíamos muitas visitas de empresas de fora querendo ampliar sua capacidade de fazer inovação aberta. Por não terem sede na capital paulista, isso não era possível. Já havíamos começado a desenhar um modelo que pudesse abranger empresas de todo o Brasil, mesmo que remotamente, e a pandemia acabou acelerando esse processo”, comenta Walkiria Marchetti, diretora executiva do Bradesco.
Natura lança serviço de compras por voz com Google Assistente
A Natura passa a disponibilizar uma ferramenta de comércio por voz em parceria com o Google Assistente. Por enquanto, a novidade está disponível apenas para smartphones, mas a marca de cosméticos já estuda expandir a novidade para outras plataformas. Com a solução, é possível realizar a busca por produtos, adicionando-os ao carrinho e finalizar a compra por meio do pagamento via boleto. O Brasil é o terceiro país no mundo com mais usuários ativos no Google Assistente. Segundo uma pesquisa realizada pela Kantar para o Google, 37% dos brasileiros usam o Google Assistente pelo menos três vezes na semana, sendo que 21% usam diariamente. A ferramenta já está presente em 1 bilhão de dispositivos (smartphones, TVs, smart speakers) em mais de 90 países. A novidade foi desenvolvida pelo Innovation Lab, equipe da área de inovação digital da Natura dedicada a explorar tecnologias emergentes.
EBANX e Tinder fazem parceria
O EBANX, fintech especializada em soluções de pagamento locais da América Latina para merchants globais, e o Tinder, app de relacionamento, anunciaram uma parceria para pagamento de assinaturas na região. As empresas lançaram a novidade primeiramente no Brasil, dando à comunidade do Tinder no país as facilidades de pagar com métodos locais quando assinarem o plano desejado. A ideia é expandir a disponibilidade também para o México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru nas próximas semanas. “O investimento do Tinder na América Latina mostra a importância da região e como há muito espaço para crescimento”, afirma Henrik Nilsmo, CCO do EBANX.
Google.org e Laboratoria se juntam para fortalecer a economia digital na AL
O Google.org, braço filantrópico do Google, vai doar US$ 1 milhão ao longo dos próximo três anos para a Laboratoria, organização sem fins lucrativos que cria programas de educação e capacitação para mulheres na área de economia digital – trabalho ainda mais importante agora, já que elas foram profundamente afetadas pelos impactos econômicos do coronavírus. Números da consultoria McKinsey mostram que as mulheres representam 39% da força de trabalho, mas arcam com uma fatia maior do desemprego: 54% dos postos fechados recentemente eram ocupados por mulheres. A doação feita pelo Google.org tem o objetivo de treinar e capacitar mulheres do Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, para que elas adquiram as habilidades exigidas pela economia digital dos dias de hoje. Com isso, será possível atingir 1.800 mulheres de diversos perfis e histórias, todas em busca de carreiras ligadas à tecnologia – como desenvolvedoras e UX designers. As participantes vão cursar um bootcamp (uma espécie de “intensivão”) ou o “Programa de preparação para o trabalho”, realizado graças a parcerias com organizações dedicadas à empregabilidade.
Assembleias online de condomínios crescem 3.000% durante isolamento social
As assembleias online de condomínios cresceram 3.000% desde o início da pandemia segundo a Group Software, empresa especializada em softwares para condomínios, imobiliárias e shoppings do Brasil. “A vida nos condomínios sofreu uma mudança radical com a pandemia. Os moradores permanecem mais tempo dentro das suas unidades, a quantidade de encomendas recebidas aumentou exponencialmente, o uso dos espaços comuns foi submetido a novas regras e várias decisões emergenciais precisam de agilidade com a devida garantia jurídica”, comenta Danilo Frota, diretor do superapp COM21 na Group Software.
Polícia usará drones durantes as eleições de 2020
Durantes a próxima eleição municipal de 2020, a Polícia Federal contará com o uso de drones de alta tecnologia (como a capacidade de zoom em 180 vezes e o poder de alcance de até seis quilômetros em alta resolução) e o uso de um novo software de identificação de pessoas indiciadas pela criação e propagação de notícias falsas eleitorais. O objetivo é combater qualquer tipo de fraude ou crime durante as eleições, como compra de votos, boca de urna ou transporte ilegal de eleitores. A decisão vem do Tribunal Superior Eleitoral, que também adotou um protocolo de medidas sanitárias para a prevenção de disseminação do coronavírus, como o uso obrigatório de máscara pelos mesários e eleitores, que também terão a disposição álcool gel. A Operação Eleições Limpas 2020 vai fiscalizar irregularidades durante o primeiro e o segundo turnos, nos dias 15 e 29 de novembro.
Visa anuncia acordo definitivo aquisição da fintech YellowPepper
A Visa anunciou a assinatura do acordo definitivo para a aquisição da fintech YellowPepper, especializada em tecnologia proprietária e parcerias para instituições financeiras e startups na América Latina e Caribe. A operação acelera a estratégia da Visa em transformar-se na “rede das redes”, já que vai reduzir o time-to-market (tempo de chegada ao mercado) de emissores e processadoras, e os custos para acessarem soluções inovadoras e interoperáveis, independentemente de quem opera ou seja o proprietário das trilhas de pagamento. A fintech facilitará também a integração da plataforma Visa Direct, de pagamentos em tempo real, e a Visa B2B Connect, rede de pagamento (sem o uso de cartão) entre países e empresas.
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RECONHECIMENTOS
Distrito é o melhor hub de inovação
A comunidade de inovação aberta Distrito foi eleita o melhor hub de inovação do Brasil pela Startup Awards 2020, mais importante premiação do setor. Organizada pela Associação Brasileira de Startups, a iniciativa reconhece os profissionais e empresas mais influentes deste universo. Atualmente, o Distrito possui cerca de 300 startups residentes, concentradas em 13 estados brasileiros. A empresa tem operações online e quatro hubs físicos, em São Paulo e Curitiba.
Conheça as empresas selecionadas pelo Programa de Aceleração 2020 da Elo
A Elo, em parceria com a Plug’n’Play, anunciou as três startups selecionadas para seu programa de aceleração 2020: Ironchip, Movva e Prometeo. As empresas vão desenvolver produtos e serviços capazes de construir modelos de negócios para o setor de pagamentos. A Ironchip, que tem sede na Espanha, possui uma tecnologia que permite usar um local seguro como uma identidade digital ou senha, e já tem casos aplicados em fintechs, indústrias e law enforcement. Já a brasileira Movva desenvolve soluções de nudges, ou seja, reforços positivos que sugerem comportamentos e incentivam escolhas, como conteúdos financeiros e atividades de mudança de comportamento do consumidor. E a Prometeo, do Uruguai, oferece uma plataforma de open banking que oferece, através de APIs, acesso a informações bancárias de clientes, possibilitando a criação de soluções financeiras digitais. O programa de aceleração avaliou 250 startups ao longo do ano. No primeiro ciclo foram selecionadas Datarisk, Spinpay, FullFace e Kublau.
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CRESCIMENTO
Sky.One cresce 100% em vendas durante a pandemia
A Sky.One, startup especializada no desenvolvimento de plataformas que automatizam e facilitam o uso da computação em nuvem, anunciou o crescimento de 100% das suas vendas durante a pandemia. De março a agosto de 2020 o incremento mês a mês foi de mais de 45% em novos contratos e, até o momento, o faturamento da empresa de 2019 para 2020 aumentou em cerca de 80%. O serviço mais buscado durante a pandemia foi a plataforma Auto.Sky, que possibilita a migração de sistemas para a nuvem, com 90% das vendas provenientes da solução.
Sambatech registra 200% de crescimento durante a pandemia
A migração das aulas para ambientes online impactou os resultados da Sambatech, especializada em soluções de tecnologia para ajudar empresas, cursos livres e preparatórios e instituições de ensino. Em setembro, a startup mineira atingiu 15,7 milhões de usuários únicos (alunos e funcionários). Já as vendas registraram crescimento de 200% durante a pandemia se comparadas ao mesmo período do ano passado.
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