A Nasa permitirá que cidadãos se hospedem na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) por períodos de até 30 dias e cerca de US$ 35 mil por noite, disse hoje (7) a agência espacial norte-americana.
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A mudança reverte uma proibição de longa data contra turistas e interesses privados no laboratório de pesquisa em órbita, e reflete um impulso mais amplo para expandir as atividades comerciais na ISS e no espaço em geral.
Ela abre caminho para que cidadãos viajem para a ISS a bordo dos sistemas de lançamento de foguetes e cápsulas que estão sendo desenvolvidos pela Boeing e pela SpaceX, de Elon Musk. As duas empresas estão preparadas para transportar os astronautas para a ISS a partir de solo norte-americano pela primeira vez em quase uma década.
A Nasa permitirá até duas viagens particulares à estação por ano, cada uma com duração de até 30 dias, segundo a Nasa. A primeira missão pode ser em 2020.
Mas o passeio não será barato. A Nasa estimou que o custo de um voo seria de cerca de US$ 50 milhões por assento. Além disso, a agência cobrará dos visitantes a comida, o armazenamento e a comunicação.
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“Se você fizer as contas, são cerca de US$ 35 mil por noite, por pessoa”, disse Jeff DeWit, vice-presidente financeiro da Nasa, em entrevista coletiva em Nova York.
A contraparte russa da Nasa, a Roscosmos, já permitiu a participação de vários cidadãos na estação.
Funcionários da agência espacial também disseram que abrir a porta para a iniciativa privada dá à NASA mais espaço para se concentrar na meta do governo Trump de retornar à Lua até 2024, o que poderia ser alimentado em parte pela receita gerada pelos novos serviços comerciais e pelos astronautas pagantes.
Os arranjos para a viagem estão a cargo da Boeing e da SpaceX, disse a Nasa.
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